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Petraglia: pedido por mais 18,5 mil sócios. (Antonio More/ Gazeta do Povo)
Petraglia: pedido por mais 18,5 mil sócios. (Antonio More/ Gazeta do Povo)| Foto:
Petraglia: pedido por mais 18,5 mil sócios. (Antonio More/ Gazeta do Povo)

Petraglia: pedido por mais 18,5 mil sócios. (Antonio More/ Gazeta do Povo)

Continua rendendo a participação de Mario Celso Petraglia na comunidade O Canto das Torcidas. Lá, o dirigente foi mais incisivo que de costume na cobrança por associação dos torcedores. Disse que “todo o crescimento, toda a transformação havida nestes 20 anos no Furacão aconteceu sem nenhuma, absoluta e material ajuda da torcida! Nosso patrimônio vale hoje um bilhão de reais foi construído sem um mísero tostão da torcida!”.

 

A postagem de Petraglia irritou vários atleticanos, teve apoio de tantos outros e motivou uma carta aberto do Movimento Atleticano, grupo de oposição ao presidente rubro-negro. Entre menções a dirigentes do passado e a momentos de ação direta da torcida, o manifesto lançou um claro desafio a MCP para o fim do ano, quando haverá eleição no CAP.

 

Agora à noite veio a tréplica. Mario Celso Petraglia voltou ao Facebook e disse que não foi exatamente aquilo o que disse. Ou melhor, disse que (adivinhem) sua mensagem foi deturpada pela “má vontade, a inveja, a maldade da imprensa, dos adversários e dos que vestiram a carapuça”.

 

Petraglia disse que não se referia aos sócios do Atlético, mas sim à “torcida que tem condições econômicas e não tem nenhum compromisso com o projeto de transformação do CAP, muito menos com o objetivo de ser campeões do mundo em dez anos a contar após uso do estádio construído para os jogos da Copa do Mundo”.

 

Na sequência, Petraglia excluiu da sua bronca os 21,5 mil sócios e os torcedores que compram ingresso avulso, além de fazer um afago nos atleticanos que simplesmente não vão ao estádio porque o ingresso é caro. “Trabalhamos para toda a nação atleticana, principalmente para os menos favorecidos e para os não privilegiados que por vários razões não tem condições de assistir aos jogos de futebol ao vivo”, escreveu.

 

Também disse não desmerecer nem desfazer “o trabalho de 70 anos de vida que dirigentes dedicados e a nossa causa e da massa de torcedores que trouxeram o clube até aqui”.

 

Ressalvas e explicações feitas, voltou a fazer várias cobranças por uma adesão maior dos atleticanos ao Sócio Furacão. Em vários momentos tropeçando nas palavras – como na saga do lendário Mirandinha, que penava para correr e pensar ao mesmo tempo. A saber:

 

“Temos 2,5 milhões de torcedores! Tínhamos muita certeza de que no primeiro ano chegaríamos facilmente aos 30 mil sócios e no segundo, em 40 mil. Assim, não necessitaríamos mais vender nossos meninos, contratar bons jogadores com as condições financeiras para pagar salários altos sem déficit em casa.”

 

“Vendemos no ano o que o Botafogo, na Segunda Divisão, vence num mês de camisas. Estamos entre os últimos em venda de PPV e da Timemania, entre outros produtos.”

 

“Como fazer times competitivos e vencedores sem receitas? Milagres não existem, precisamos da torcida, precisamos mais 18,5 mil, será que é pedir muito?”

 

“O torcedor precisa ter orgulho do seu clube, das conquistas dentro do campo, o sócio muito mais, precisamos, mostrar o smartcard com o peito cheio e os olhos brilhando. De nada adiantará termos um estádio de 1a divisão com um time de 2a.”

 

*****

 

Como é comum em seu discurso, Petraglia está correto na essência: um time do tamanho do Atlético, sem associação maciça, não conseguirá mudar de patamar. Mas erra na forma. Conta a história do clube do jeito que lhe é conveniente e aponta o dedo para todos os lados, como se a culpa pelos tropeços que o Atlético tem sempre fosse dos outros ou do Sobrenatural de Almeida, nunca dele. Essa polêmica de Facebook foi só mais um exemplo disso. Abaixo, a postagem na íntegra.

 

 

 

 

Quando a má vontade, a inveja, a maldade da imprensa, dos adversários e dos que vestiram a carapuça prevalece, resulta…

Posted by Mario Celso Petraglia on Quinta, 23 de julho de 2015

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