Como vereadores ansiosos por inaugurarem academias da terceira idade em seus bairros, os deputados do Paraná têm um novo objeto de desejo: escolas militares. Deputados estaduais cobram colégios da Polícia Militar ao governador e deputados federais pedem ao presidente que as Forças Armadas atuem em instituições de ensino de sua região. Quase todos parecem querem cortar uma faixa de inauguração diante de crianças enfileiradas em posição de sentido.
O modo de pedir, varia. Luísa Canziani (PTB), por exemplo, subiu à tribuna da Câmara dos Deputados na terça-feira (1) e disse ter pedido uma escola cívico-militar em Apucarana, no Norte Central do Paraná.
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O pedido de Luísa veio na esteira da confirmação por parte do MEC de que o governo do Paraná aderiu ao programa federal que pretende espalhar escolas cívico-militares pelo país. A primeira etapa do projeto prevê duas escolas por estados e exige que elas fiquem nas capitais ou regiões metropolitanas. A pressão dos parlamentares, entretanto, pode levar a militarização para outras cidades.
De modo menos convencional, Filipe Barros (PSL), que vem agindo como o Chacrinha do bolsonarismo – fazendo vídeos escrachados sobre as ações da bancada do PSL e da Presidência da República – também pediu seu quinhão militar.
Ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub ele gravou um vídeo sobre o assunto.
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