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Sede da Superintendência da Receita Federal em Curitiba
Sede da Superintendência da Receita Federal em Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O secretário especial da Receita Federal do Brasil, José Tostes, suspendeu o plano de reestruturação da receita que havia sido implantado pelo antigo comandante do órgão, Marcos Cintra. Entre outas medidas, a reestruturação previa a diminuição do número de superintendências da Receita no Brasil. Com isso, o Paraná, que hoje tem uma superintendência própria, passaria a responder ao Rio Grande do Sul.

A informação da suspensão foi repassada por Tostes ao deputado paranaense Sergio Souza (MDB), que preside a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, e confirmada pela assessoria da Receita Federal.

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Desde que veio à tona a informação de que a superintendência de Curitiba estava prestes a ser extinta, a bancada federal e o setor produtivo do Paraná começaram uma articulação para manter a estrutura em funcionamento. O movimento enviou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) pedindo a manutenção da superintendência. Entre os signatários estavam o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, o presidente do Tribunal de Justiça, Adalberto Xisto Pereira, o procurador-geral de Justiça do Paraná, Ivonei Sfoggia e pelos deputados Toninho Wandscheer e Sérgio Souza.

Em setembro, a Comissão de Finanças e Tributação, presidida por Sergio Souza, realizou uma audiência pública sobre o tema. No evento, parlamentares e lideranças do setor produtivo criticara duramente a proposta e questionaram os critérios da Receita.

Toninho Wandscheer (PROS), líder da bancada paranaense no Congresso, cobrou de Jaime Durra, representante da Receita Federal no evento, uma justificativa técnica para a escolha do Rio Grande do Sul em detrimento do Paraná. O representante da Receita, entretanto, disse que não tinha uma resposta para o parlamentar. Ao fim da audiência, Wandscheer afirmou que o único motivo para a escolha da sede é o fato de o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ser gaúcho e a decisão, portanto, é política.

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