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História em quadrinhos de direita mostra país devastado pelo socialismo
| Foto: Reprodução

É significativo que “Destro – O Martelo da Direita”, a primeira história em quadrinhos assumidamente de direita publicada no Brasil, tenha sido lançada no auge da pandemia que desarrumou o planeta: em meio ao debate sobre a supressão de liberdades civis e os excessos cometidos pelo Estado em nome do combate ao vírus, a HQ criada por Luciano Cunha (roteiro) e Michel Gomes (arte) ganha ainda mais relevância e atualidade.

“Em um mundo onde o socialismo venceu, ele é a última chance de liberdade”. A frase destacada na capa do álbum já anuncia: na contracorrente da lacração de esquerda que contaminou até os heróis da Marvel e da DC Comics, a história se passa em uma distopia socialista que será combatida por um super-herói antimarxista e conservador, João Destro.

São Paulo, 2045. A moeda é o Real Rubro, e as cédulas trazem a efígie de Che Guevara. A cidade está arruinada, e as ruas estão cobertas de lixo. Todos os cachorros já foram devorados, e caçar roedores passou a ser uma das poucas saídas para se garantir uma refeição ao dia. A não ser que se opte pelo trabalho forçado nos Gulags instalados às margens do Rio Tietê. Mas, para Destro, a liberdade não se negocia.

As pontes com a realidade do Brasil de hoje se multiplicam a cada página. Por exemplo, um flash-back revela que a namorada de Destro foi assassinada durante um assalto, mas a bandidolatria e o garantismo penal deixaram o criminoso impune. Em outra página, um muro aparece coberto de cartazes de estética soviética ordenando o isolamento social para combater a Covid... 25!

Evocando George Orwell, o narrador reflete: “Quando as palavras perdem o seu real sentido, a sociedade entra em colapso. E a esquerda precisa do caos. No caos, é mais fácil tomar as estruturas e subvertê-las. Redesenhar a sociedade. É por isso que eles dividem pessoas, etnias e culturas”. Qualquer semelhança com o presente, no qual o “ódio do bem” e o vandalismo se travestem de luta por justiça social e defesa das minorias, não é mera coincidência.

O mundo se transformou em uma gigantesca Venezuela: a fome e a miséria, a tirania e a opressão venceram. “O Estado é tudo. E agora o Estado são eles”.

Mas como isso pôde acontecer? Tudo começou quando as Três Torres, as maiores empresas de tecnologia do planeta, manipularam as redes sociais e forjaram pesquisas e resultados de eleições para promover a ideologia do globalismo de esquerda. Patrocinando ações anti-conservadoras e anticristãs, elas impuseram sua agenda “progressista” a toda a população.

Simpatizantes da direita passaram a ser perseguidos e massacrados por governos eleitos de forma obscura. Conquistando o controle do planeta, a elite globalizada com verniz de consciência social se tornou dona do mundo. E o mundo se transformou em uma gigantesca Venezuela: a fome e a miséria, a tirania e a opressão venceram. “O Estado é tudo. E agora o Estado são eles”.

É contra essa ditadura digital globalizada que João Destro se revolta. E quando ele encontra um grupo de insurretos no subterrâneo da metrópole degradada, começa a ter esperança de que as coisas pode mudar. A resistência, aqui, não é de sofá: é real e tem sinal trocado.

Cunha, também criador do personagem “O Doutrinador” (que aparece em uma rápida mas oportuna participação na história), domina com maestria a narrativa dos quadrinhos. Texto e diálogos estão em perfeita sincronia com a arte envolvente de Michel Gomes, que incorpora em cores fortes e enquadramentos inventivos referências a desenhistas como Jean Giraud (de “Moebius”) e Frank Miller.

Merece citação o posfácio escrito por Guillermo Piacesi Ramos, onde se lê: “A libertação do setor cultural nacional das mãos da esquerda é provavelmente a pauta mais importante do país, na atualidade. Só assim o país será de fato ‘desesquerdizado’. A esquerda não liga para resultados econômicos do Governo, ou números positivos do país. Ela só liga para guerra cultural e para manutenção da sua hegemonia nas narrativas. É através da cultura que a extrema-esquerda continua com a implantação da sua pauta de destruição dos valores da sociedade, e com a agenda de ativismo político e cooptação de militantes e corrosão dos cérebros de incautos, especialmente os jovens”.

Por sua vez, o desenhista Michel Gomes declarou, em entrevista recente: “Fico chocado como tantos jovens brasileiros se deixam atrair por uma ideologia que assassinou milhões de pessoas e simplesmente arruinou todos os lugares em que foi implementada. É claro que ser de esquerda é sedutor pois é isso que o socialismo faz: enfeitiça a pessoa para que ele se sinta ‘do bem”. Mas você não precisa ser de esquerda para ser humanista, pelo contrário. Para mim, liberdade individual não se negocia, e o marxismo, em sua essência, é escravidão, subordinação e violência.”

O roteirista Luciano Cunha foi além: “O marxista quer defender o controle do Estado e dividir as pessoas em rótulos, encarcerando-as em sua grade ideológica, na maioria das vezes usando o crime organizado, o narcoterrorismo e oligopólios corruptos como apoio para suas campanhas políticas. Na verdade, o marxismo já deixou faz tempo os interesses sociais como meta. Agora, a meta da esquerda é apenas o poder. Tudo que eles querem é o poder, a todo custo, como sempre ensinaram seus líderes máximos.” O segundo volume já está a caminho. Para mais informações sobre “Destro”, visite a página do Facebook: https://www.facebook.com/destroquadrinhos/

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