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Criado há 70 anos para compensar despesas de transporte de parlamentares que se mudam para Brasília quando assumem ou deixam um mandato, o auxílio-moradia virou mais uma das farras que políticos e até mesmo suplentes fazem com os recursos públicos. Tem deputado que recebeu o benefício com apenas 15 dias no cargo e até suplente que ficou apenas um dia no posto.

O exemplo mais notório é o do deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), que assumiu o mandato, na condição de suplente, às 17h14 do dia 8 de fevereiro de 2011, no lugar do deputado José Aníbal (PSDB-SP) e deixou o cargo à meia-noite do mesmo dia por ter assumido uma secretaria. E, mesmo tendo ficado empossado por apenas sete horas, recebeu R$ 890 de auxílio-mudança. E esse não é um caso isolado.

O registro do pagamento dessa ajuda de custo mostra como o que deveria ser um apoio a parlamentares que precisam vir de outros estados para a capital federal se transformou em uma enorme farra com o dinheiro do contribuinte. E, entre os nomes que aparecem nessa lista está o de Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, que assumiu o cargo de deputado federal por apenas três dias em 2017 e, ainda assim, levou um auxílio-moradia integral de R$ 33,7 mil e ainda gastou R$ 105 mil com a cota para o exercício do mandato.

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