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Número de imigrantes ilegais na Europa está caindo
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Os brasileiros gostam de debater com paixão sobre imigração ilegal para Europa, mas qual será o real tamanho do problema? Um levantamento publicado hoje pelo Pew Research Center mostra que as políticas da região têm funcionado: a imigração ilegal caiu.

Houve uma alta significativa no ano de 2016, quando muita gente pediu asilo no continente europeu. A primeira entrada da pessoa nessas condições é sem documentos, portanto, ilegal. Muitos pedidos foram concedidos e muitos foram rejeitados. O número de novos pedidos vêm caindo.

Mas como é possível saber exatamente o número de imigrantes ilegais? Dados de trabalho, saúde e educação podem mostrar aproximadamente.

É com base no Eurostat, base de estatísticas demográficas da União Europeia, e nos dados da força de trabalho ativa na Europa que se encontra a população que não tem autorização para estar lá. O número de pessoas legalizadas é menor do que o número de gente empregada e usando serviços de saúde e educação, por exemplo.

Em 2016, o número de imigrantes ilegais na Europa foi estimado entre 4,1 milhões e 5,3 milhões de pessoas. O último dado disponível, de 2017, estima entre 3,9 milhões e 4,8 milhões de pessoas.

Não há dúvidas de que o número absoluto é alto, mas o número de imigrantes ilegais na Europa atualmente não chega a 1% da população.

Atualmente, 500 milhões de pessoas vivem na Europa, somando a União Europeia com os países da Associação de Livre comércio da Europa: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Há, aproximadamente, 24 milhões de pessoas de outros países vivendo na região e menos de 1/5 deles estão ilegais.

Sabe-se que, dos imigrantes ilegais, 1 milhão de pessoas esperam o desfecho do pedido de asilo. Os demais, 2,9 milhões a 3,8 milhões não têm pedido de asilo nem de residência. Podem ser tanto imigrantes que fugiram de conflitos quanto imigrantes em busca de uma vida melhor.

Os problemas decorrentes de ondas migratórias repentinas, como foi a de 2015, com 1,3 milhão de novos pedidos de asilo obviamente existem. Mas a dimensão e a tendência deles é sentida de forma diferente na realidade e nas redes sociais. Felizmente, os governos europeus estão apresentando números.

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