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Coronavírus e calendário: uma proposta para o futebol enfrentar a crise

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Mauro Cezar Pereira
15/03/2020 23:30 - Atualizado: 29/09/2023 16:49
Coronavírus e calendário: uma proposta para o futebol enfrentar a crise
Coronavírus e calendário: uma proposta para o futebol enfrentar a crise | Foto: ESTADÃO CONTEÚDO

É inevitável. A Libertadores está paralisada, Copa Sul-americana e competições da CBF também e será difícil seguir em frente com os estaduais. Hora de pensar no que fazer quando a pandemia do coronavírus passar, afinal, os dias sem futebol não serão recuperáveis.

A solução, óbvia, no âmbito interno passa pela imediata transformação da temporada 2020 em 2020/2021, como é na Europa. Já em curso, os campeonatos estaduais seguiriam quando possível e o Brasileiro teria seu começo adiado.

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À frente, teríamos as Séries A, B, C e D se estendendo até maio do ano que vem. A Copa do Brasil, se necessário, também terminaria em 2021. A Conmebol poderia fazer o mesmo com suas competições. Haveria um recesso entre 22 de dezembro e 2 de janeiro para as festas de Natal e ano novo.

A temporada seguinte teria início no fim de julho, com os jogadores em férias em junho e fazendo pré-temporada nas primeiras semanas do mês seguinte. Os estaduais abririam a “época”, como dizem os portugueses, 2021/2022, mas ocupariam apenas dois finais de semana.

Seriam pelejas meramente complementares à preparação. A partir daí, tais certames seriam disputados nas datas Fifa. Assim, os times com jogadores convocados para diferentes seleções teriam desfalques nas competições menos relevantes. O Brasileiro começaria em agosto, terminando em maio.

Os clubes que não estão nas quatro divisões nacionais jogariam torneios locais classificatórios à Copa do Brasil ao longo do ano, fomentados pela CBF e federações estaduais. Mas de tão óbvio, infelizmente, é praticamente impossível que os cartolas do futebol brasileiro façam isso.

Luxemburgo dá nova demonstração de obsolência

O Palmeiras segue vivendo uma ilusão, que a cada jogo se desmancha um pouco. A reunião de quatro bons jogadores na linha ofensiva fere as características do melhor deles, Dudu, além de ser adotada sem uma estrutura de time, na acepção da palavra, que sustente tal ousadia teórica. Na prática, mais uma demonstração da obsolescência de Vanderlei Luxemburgo como treinador. Até quando tenta ser ofensivo, como no passado, se atrapalha.

Quem tentar desmerecer a goleada do Coritiba sobre o Athletico por 4 a 0 alegará que os rubro-negros jogam o Campeonato Paranaense com um time de jovens. Contudo isso não é novidade nos recentes duelos entre os rivais, o placar elástico, sim.

Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo
Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

Jamais um deles havia aplicado tamanha diferença de gols nesses tempos de Sub-23 rubro-negro disputando o certame Estadual. E a imposição do time de Eduardo Barroca, trocando passes e chegando na área evidenciou a superioridade do Coxa.

Além disso, o Coritiba mostrou eficiência no jogo aéreo, gerou pane no sistema defensivo do Athletico e construiu a ampla vantagem com extrema naturalidade. O time atleticano tinha média de idade abaixo de 20 anos. Um risco. A força do rival experiente foi a consequência.

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