Flamengo faz 3 a 0 no Athletico, ergue troféu e pode ganhar 3 taças em 10 dias
Mais de
48.009 pessoas no estádio Mané Garrincha. Renda de R$ 7.423.760 (R$ 154,63 o
preço médio do ingresso) com R$ 5 milhões de prêmio para o vencedor e R$ 2
milhões para o derrotado. Nesse cenário, o Flamengo, cada vez mais forte,
derrotou o Athletico por 3 a 0 e conquistou a Supercopa do Brasil, primeiro
troféu do campeão carioca, brasileiro e da Libertadores em 2020.
Em menos de uma semana, na decisão do primeiro turno do Campeonato Estadual, o time comandado por Jorge Jesus pode erguer a Taça Guanabara. Já na quarta-feira de cinzas, a equipe poderá levantar mais uma, a da Recopa do continente. Para isso, terá que superar o Independiente Del Valle, campeão da Sul-americana em 2019. Ou seja, 30 dias depois da reapresentação dos titulares o Flamengo pode chegar a três conquistas em intervalo de dez dias.
Metade dos
jogadores que iniciaram a partida em Brasília não começaram o confronto das
quartas-de-final da Copa do Brasil 2019, no Maracanã, vencido pelo Athletico
nos pênaltis após dois empates em 1 a 1. Cinco atleticanos, Santos, Márcio
Azevedo, Wellington, Nikão e Rony; seis flamenguistas, Diego Alves, Rafinha,
Rodrigo Caio, Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol.
Mas em
relação aos times que encerraram a temporada, obviamente o Athletico estava
enfraquecido. Dorival Júnior não conta com Léo Pereira, Bruno Guimarães, Marco
Rúben, Marcelo Cirino, Madson e Thonny Anderson, por exemplo. Jorge Jesus tem
10 dos titulares do final do ano passado, exceto Pablo Marí. Em compensação,
teve a novidade Gustavo Henrique no duelo em Brasília.
Marquinhos Gabriel, titular, e Carlos Eduardo, no banco, eram as principais novidades no elenco atleticano. Do lado rubro-negro carioca, Tiago Maia, Pedro, Pedro Rocha e Michael eram os reforços de 2020 que estavam entre os reservas. Sem falar em Léo Pereira, ex-Athletico, fora com uma lesão na coxa esquerda e que esteve em Brasília acompanhando seus novos colegas de time.
Dentro das
circunstâncias, um jogo digno do Athletico, que finalizou mais até, somou 45%
de posse de bola em 90 minutos e sempre tentou jogar, mesmo diante de um
Flamengo consistente, com 10 dos 11 titulares de seu ápice no ano passado. Fica
a expectativa de um desenvolvimento ainda maior do campeão brasileiro, cada vez
mais forte e com um banco de reservas poderoso.
Resta ao Furacão a esperança de que cheguem jogadores para repetir a competitividade das duas últimas temporadas. Dorival Júnior é, como Tiago Nunes, que foi para o Corinthians, um treinador adepto de times que gostam da bola e buscam o gol. Pode dar certo, mas as baixas no elenco, se não forem compensadas minimamente, dificilmente o Athletico será forte como o torcedor espera em 2020.
