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Mauro Cezar Pereira
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Análise

Não deu para o PSG de Neymar. Bayern, campeão, mereceu o título

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Mauro Cezar Pereira
23/08/2020 21:30 - Atualizado: 29/09/2023 16:48
Não deu para o PSG de Neymar. Bayern, campeão, mereceu o título
| Foto: AFP

De um lado o coletivo do Bayern com ótimos valores individuais. Do outro o jogo menos consistente e mais dependente dos talentos apresentado pelo Paris Saint-Germain. O time de Neymar até criou e teve suas chances, mas não foi o bastante para derrotar a equipe de Munique, de camisa pesada e futebol competitivo ao extremo, vencedora da finalíssima sem público em Lisboa.

O jogo seguiu um roteiro previsível, com a imposição bávara, sempre com maior posse de bola, jamais saindo no chutão, levando a pelota ao campo adversário com qualidade e rapidez para colocar o adversário sob pressão. Mas o PSG tem jogadores de alto nível e velocidade. Claro que também criou, incomodou, mas a sensação final foi da vitória de um time mais maduro na maneira como joga.
Justo!

Coritiba finalmente pontua e Jorginho recebe elenco com ambiente melhor

Depois de dois jogos sendo duramente prejudicado em seu plano de jogo por conta de expulsões (aos 12 minutos do segundo tempo na derrota para o Flamengo e aos 15 do primeiro ao perder para o Corinthians), foi a vez do Coritiba ter um homem a mais em campo. E aproveitar. Quando Fabrício Bruno, do RB Bragantino, cometeu pênalti nos acréscimos do primeiro tempo, levou cartão vermelho e Sabino empatou antes do intervalo.

Com 11 contra 10, o Coxa virou com Robson logo no início da etapa final para, sob o comando do interino Mozart, finalmente pontuar na sua volta à primeira divisão depois de duas temporadas afastado. O novo técnico Jorginho receberá o elenco em ambiente bem mais leve depois do ótimo resultado. Uma das tarefas: fazer com que as expulsões deixem de integrar o roteiro da equipe. Exceto se for de um adversário, é claro.

Athletico se vê envolvido em problemas que é difícil apontar alvos justos

O pedido de "paciência" à torcida do Athletico feito pelo ex-zagueiro e atual diretor Paulo André é, digamos, o possível no momento. A derrota para o Fluminense, terceira seguida, segunda consecutiva em casa, não pode ser isolada do contexto vivido pelos rubro-negros. Além de desfalques, o técnico Dorival Júnior continua afastado do dia-a-dia com o time devido à Covid-19. Como se não bastasse, o gol que definiu a partida foi contra.

O cenário é tão difícil que a volta de Walter foi acelerada e o atacante reapareceu em campo após 21 meses sem jogar futebol. Além de, mais uma vez, desmontar um time vencedor, o que se desenvolveu com a habitual naturalidade após a vitoriosa temporada 2019, o Furacão se vê envolvido em tantos problemas que é até difícil identificar alvos justos para reclamações além dessa política do clube que, mais uma vez, tenta armar um novo elenco competitivo.

Paraná manteve a liderança, mas empate foi frustrante

O Paraná manteve a liderança da Série B, mas não deixou de ser frustrante para o torcedor empatar sem gols com o Operário, apesar do maior volume de jogo, com mais posse de bola e 11 das 15 finalizações concentradas no segundo tempo. Contudo, sem maior perigo. Resultado aceitável, ainda mais nas circunstâncias da partida.

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