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Final da Libertadores em Miami. A cartolagem se supera
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Primeiro, os cartolas transformaram a Libertadores num festival latino-americano da bola. A “nota de corte” para classificar caiu tremendamente e hoje é capaz de você ganhar uma vaga na competição numa raspadinha qualquer na lotérica.

Mas, claro, os dirigentes não se contentam. A possibilidade de fazer a decisão em jogo único, uma aberração pra copiar a Liga dos Campeões, pode ficar ainda pior. Há a proposta que a finalíssima seja realizada em jogo único em… Miami!

A informação foi divulgada pelo Globo Esporte e a ideia será discutida em reunião nesta semana pela cúpula da Conmebol. Pode valer já para 2017. De acordo com a notícia, a final em Miami tem a simpatia dos cartolas.

Imagine a situação. Você acompanha o seu time em todos os jogos em casa, viaja para as partidas mais próximas, enfim, embarca naquela clima que só La Copa tem e, no grande momento, na hora do caneco, tudo será em Miami.

Se vingar, a Conmebol poderia aproveitar e encomendar uma taça para o Romero Britto.

A justificativa é a de sempre: “motivos comerciais”. Sim, claro, é só o que interessa aos cartolas. O jogo no campo é só um pretexto para faturar. E, quem sabe, meter uma propininha no bolso, dar uma levadinha, não é mesmo?

Se as mudanças – de toda ordem, como no caso dos estádios, camisas etc – vão descaracterizando o esporte, pouco importa. O resultado desta sanha financeira já vamos sentindo, mas o impacto maior só será sentido com o tempo.

Por fim, não custa lembrar. Os últimos três presidentes da Conmebol estão na cadeia. Nicolás Leoz, Eugenio Figueiredo e Juan Angel Napout. É esse tipo de gente que mexe com o destino da paixão dos torcedores.

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