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João Kepler

João Kepler é empreendedor que investe desde 2008. Premiado como melhor Investidor Anjo do Brasil pelo Startup Awards. É diretor na FIESP e na ASSESPRO; conselheiro na ACE, ANPROTEC e ACSP; apresentador do Reality Show [O ANJO Investidor]. Autor de vários livros e conselheiro da Gazeta do Povo.

Como obter know-how

Como transformar informação em conhecimento?

19/02/2021 19:07
Diariamente convivo e converso com inúmeras pessoas, dos mais diferentes segmentos e das mais diversas formações. Não é exagero afirmar que a diferença entre elas é, basicamente, sua capacidade de absorver uma informação, transformá-la em conhecimento e colocá-la em prática.
Parece óbvio, mas não é. É fácil perceber pessoas errando, confusas sobre as diferenças entre informação e conhecimento. É comum usar os termos de forma intercambiável, sem saber o fato de que existem essas diferenças. Informação significa dados processados ​​sobre alguém ou alguma coisa, enquanto conhecimento refere-se a informações úteis obtidas através da aprendizagem e da experiência.
O termo ‘informação’ é descrito como os dados estruturados, organizados e processados, apresentados dentro do contexto, o que o torna relevante e útil para quem o deseja. Dados significam fatos e números brutos relativos a pessoas, lugares ou qualquer outra coisa, que é expressa na forma de números, letras ou símbolos.
Já conhecimento significa a familiaridade e consciência de uma pessoa, lugar, eventos, ideias, questões, maneiras de realizar ou qualquer outra coisa, reunidos através da aprendizagem, percepção ou descoberta. É o estado de avaliar algo com conhecimento através da compreensão de conceitos, estudo e experiência.
Portanto, o conhecimento acontece quando a informação é aplicada. A soma da informação, do conhecimento e das experiências aplicadas na prática (boas e ruins), é quando você adquire o verdadeiro know-how.
E veja só como isso é importante: no mundo dos negócios, existe o conceito de Business Intelligence, amplamente utilizado desde sua descoberta em meados de 1989 pelo Gartner Group – Instituto de Pesquisa e Análise do setor de Tecnologia da Informação. Naquela época, o conceito foi adotado para classificar todas as iniciativas voltadas à inteligência de uma empresa.
Note que, como mencionei no início deste texto, 31 anos depois sabemos que pouco vale ter dados, métricas, se essas informações não forem aplicadas. Este é o ponto: saber usar a inteligência para gerar novos resultados. Mais do que isso, em um mercado altamente competitivo e com pouca margem para erros, coletar, armazenar, analisar e compartilhar informações são bases para a gestão de qualquer negócio, independente do seu tamanho.
Neste sentido,
quando se fala sobre informações importantes, que auxiliam na gestão de um
negócio, trata-se de empresas baseada em dados, que os usam sobre concorrentes,
fornecedores, produtos, clientes e potenciais clientes, por exemplo, e
principalmente para auxiliar nas tomadas de decisões tornando-as mais assertivas.
Ou seja, a informação por si só nada faz, mas o conhecimento aplicado direcionado por dados é uma das ferramentas mais poderosas dos últimos tempos.

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