Acordou e rosnou…

*Crédito da foto: Shutterstoc| Foto:

Sabe aquele dia em que você não dá “bom dia” e sim, um rosnado? Bem, podemos melhorar muito isso através da atividade física.

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A minha relação pessoal com o esporte e o bem estar é uma prova irrefutável. Eu digo sempre que estou condenada a pratica esportiva até os meus últimos dias. Está aqui mais uma delas.

Além de intestino, pele.. cabelo. Além dos benefícios fisiológicos e físicos, o esporte também me propicia bem estar psicológico.

É científico. Existe mesmo algo a ver com transformações químicas no cérebro…uma tal de quinurenina que é transformada em ácido quinurênico quando se mistura o estresse com exercícios físicos.

Já “transformei” muito o estresse do dia com poucos quilômetros pedalados. Com os músculos exaustos, ficamos mais relaxados, otimistas e autoconfiantes. Consigo rir dos próprios problemas e isso faz com que diminua a ansiedade e o medo dando mais flexibilidade para lidar com os conflitos.

E falando em bom humor, vamos aos exemplos. Adoro o bom humor de Maria Rafart já nos primeiros minutos da manhã quando ela apresenta um programa pela rádio.

Escolho citar a Maria não porque ela tem um renomado programa de radio há 11 anos,mas sim porque eu atribuo boa parte do sucesso dela ao seu bom humor.

Seria ele proveniente da atividade física? Penso que sim.

Ela gentilmente me conta que nunca foi sedentária, praticava tênis e natação, mas foi há dois anos que se descobriu na corrida de rua. Incentivada pelo namorado Renato Gava, triatleta, começou seu novo esporte com caminhadas e pequenos trotes e hoje corre 10 quilômetros.

Ela diz: “Tenho a sensação que o meu corpo tinha a propensão a correr muito maior do que jogar tênis, só eu que não tinha percebido. E ficava muito teimosa…”

Maria me diz correr “apenas” 2 vezes por semana porque “seca” com facilidade. E a corrida tem mesmo este poder. Emagrece mesmo. Ela me disse: “ a minha vontade seria de correr mais dias mas eu perco muita massa muscular com muita facilidade..”

E a falta de tempo não é desculpa para Maria que acorda todos os dias ás 04:50h. “ Não tenho esta desculpa e nem quero ter esta desculpa de falta de tempo.”

Pela manhã é impossível treinar, mas ela aproveita os horários de almoço e frequenta uma academia que fecha bem tarde para poder cumprir os 3 dias por semana de treinos de musculação.

Quer incentivo? Tá aí, Maria Rafart, radialista, psicóloga, advogada, mãe e namorada. Sim, namorada porque todas nós sabemos que isso dá um belo trabalho e exige tempo e porque não dizer, bom humor!

“Rir é o melhor remédio” Esta frase não é apenas um velho jargão, é a pura verdade e mais, contagia. Um estudo científico mostra que o bom humor é contagiante. Pesquisadores já comprovaram que o som de gargalhadas é muito mais contagioso do que qualquer gripe, tosse, espirro ou coisa parecida. O riso também desencadeia mudanças físicas, mentais e sociais.

Não sejamos hipócritas, o mundo quer mesmo saber de gente alegre, feliz e de bom humor.

Depois de caminhar, correr, nadar ou pedalar também entramos num estado de paz e tranquilidade mental. É incrível o poder da endorfina, vejam abaixo o relato de Guiliano Barros:

“ Paira no ar um silêncio e um sentimento de dever cumprido. O cansaço aliado ao êxtase de ter andando perto do limite provoca uma sensação única, relaxante e confortante mas ao mesmo tempo cria um vazio, tipo um “quero mais”. Simplesmente viciante.”

Guiliano é praticante de Down Hill e Enduro de bicicleta. Modalidades do ciclismo em que é predominante a adrenalina liberada nas descidas radicais de montanhas.

*Crédito da foto: Giuliano Barros

Depois de algumas descidas nas montanhas de terra, Guiliano e seus amigos conseguem ser cumplices nas sensações que tiveram. E isso tudo, em um primeiro momento, em silêncio.

Compartilham toda aquela adrenalina em silêncio.