• Carregando...
O Galeto al primo canto é a grande atração do La Campesina e é servido diariamente numa composição com outros sete pratos.
O Galeto al primo canto é a grande atração do La Campesina e é servido diariamente numa composição com outros sete pratos.| Foto: André Rodrigues/ Arquivo Gazeta do Povo

É como se fosse comida de avó. Daqueles saborosos almoços de domingo, com inúmeros pratos distribuídos sobre a mesa. E o ambiente é mesmo tão acolhedor que dá a impressão de estarmos, mesmo, numa casa de família.

Restaurante La Campesina, um palacete toscano no centro de Curitiba.
Restaurante La Campesina, um palacete toscano no centro de Curitiba. | Foto: Ancré Rodrigues/ Gazeta do Povo

Uma bela casa, diga-se. Quase um palacete antigo, estabelecido no centro da cidade, que, com alguns toques de reforma, mantendo toda a estrutura original, foi ambientado como uma antiga vila da Toscana e transformou-se em um charmoso restaurante.

Inaugurado na metade do ano passado, o La Campesina consolidou-se com seu cardápio único, que tem no galeto o foco principal, seguindo o padrão das concorridas galeterias da Serra Gaúcha. Já houve outras experiências em Curitiba e ainda há casas que servem galeto – inclusive uma que tem o restaurateur Ewerton Antunes como sócio comum, o Italy Caffé, que funciona na Praça Osório e tem galetos aos sábados, mas com produção limitada (já escrevi aqui).

O La Campesina veio no mesmo embalo, ideia que foi amadurecendo aos poucos, até a montagem do prato composto, no qual galeto ao primo canto é o ingrediente principal dos preparos – um frango abatido com até 25 dias de criação.

O nome La Campesina foi escolhido para retratar exatamente a proposta da casa: comida caseira, comida do campo, cucina casalinga. A princípio achei estranho, pois conhecia a palavra para definir “a camponesa” em espanhol. Mas o Ewerton Antunes me garantiu que também é expressão utilizada pelos italianos e aí o restaurante foi batizado assim.

O ambiente interno do La Campesina. São sete salões distribuídos em dois andares.
O ambiente interno do La Campesina. São sete salões distribuídos em dois andares. | Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

Nos salões distribuídos pela casa de dois andares - "sete salas que comportam até 120 pessoas sentadas -, as mesas estão entre as paredes nuas e sempre têm boa ocupação, em almoço e jantar, de segunda a domingo (só não abre domingo à noite). E o restaurante funciona direto, sem fechar entre uma refeição e outra. Quer dizer que se alguém chegar para almoçar às 16h ou jantar às 17h30, por exemplo, será servido normalmente.

Capeletti de frango in brodo, para aquecer e abrir o apetite.
Capeletti de frango in brodo, para aquecer e abrir o apetite.| Foto: Anacreon de Téos

As boas vindas da casa já vêm no petisco, pequenos pastéis recheados de quê? De galeto, é claro. E aí, logo em seguida, chega um clássico da comida italiana: Capaletti de frango in brodo, delicioso e que já abre o apetite para tudo o que vem a seguir.

E vem tudo junto, numa bandeja enorme. São três variações da proteína de frango: o galeto, propriamente dito, as asinhas douradas e crocantes e um frango à parmegiana. A outra proteína é um ragu de carne, que vem como molho de um tagliolini. De acompanhamento, um risoto de cogumelos frescos, polenta frita, salada colonial (folhas, tomates, palmitos, temperados com azeite, sal e aquele vinagre vermelho... bem italiano) e maionese, que entrou para compor o prato de uns tempos para cá, atendendo a pedidos dos clientes, que não passam sem a combinação de frango e maionese. E esta, em especial, é mesmo muito saborosa.

João Orbzut, o gerente da casa, é que apresenta os pratos a serem servidos.
João Orbzut, o gerente da casa, é que apresenta os pratos a serem servidos. | Foto: Anacreon de Téos

Os pratos são todos repostos, conforme o desejo do cliente, à medida que vão acabando. E este pode repetir à vontade o seu favorito.

As sobremesas também seguem a linha da comida de casa: Sagu com creme e Doce de abóbora de tijolinho.

Para beber, drinques clássicos, sucos e uma carta de vinhos com 65 rótulos da Itália, Brasil, Argentina, Chile, Estados Unidos e Austrália.

De quebra, pra arrematar, um segredinho da casa. O gerente, Joãozinho Orbzut, além de ser um excelente anfitrião, faz um limoncello divino, que pode ser servido depois de tudo – e que é vendido, em garrafas, aos clientes interessados.

Limoncello feito em casa, a agradável surpresa do fim.
Limoncello feito em casa, a agradável surpresa do fim. | Foto: Anacreon de Téos

Os preços são fixos, custando R$ 43,90 para almoço e R$ 49,90 para jantar, de segunda a sexta-feira. Sábado e domingo sai por R$ 53,90, almoço e jantar de sábado e almoço de domingo.

O restaurante é conveniado com dois estacionamentos próximos.

O Galeto e seus complementos, da forma como chegam à mesa.
O Galeto e seus complementos, da forma como chegam à mesa. | Foto: Anacreon de Téos

La Campesina

Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 658 - Centro

Fones: (41) 3319-3533 / (41) 3319-3537

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Entre em contato com o blog:

Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/

Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos

E-mail: a-teos@uol.com.br

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]