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O projeto da fachada do novo restaurante, Pedra Lagosta, que será inaugurado na primeira semana de dezembro, em Curitiba.
O projeto da fachada do novo restaurante, Pedra Lagosta, que será inaugurado na primeira semana de dezembro, em Curitiba.| Foto: Divulgação

Um anúncio contido na revista Pinó (número 2), que está sendo lançada nesta semana, chamou a atenção. Creio que não só a minha, mas de tantos outros que, curiosos, tentaram imaginar do que se tratava.

Com uma bela foto de um prato de lagostas, só dizia assim: “Pedra Lagosta – Frutos do Mar. Um novo conceito de frutos do mar em Curitiba”, anunciando inauguração já para esse dezembro que está chegando.

O que seria, onde seria, quem seria? – vieram-me as perguntas imediatamente. E aí me lembrei de uma conversa recente com o chef Paulino da Costa. Enquanto atendia pedidos de fim de semana, que eram produzidos na casa dele (publiquei, confira aqui), estava negociando a possibilidade de abrir um restaurante especializado em frutos do mar dali  algum tempo. Liguei as coisas e deu no alvo: bingo, era isso mesmo.

O restaurante vai se chamar Pedra Lagosta, mas apenas como referência a um dos mais apreciados pratos de mar. Vai ter, sim, lagosta no cardápio, mas não exclusivamente lagosta. A ideia é ocupar um nicho que, segundo os sócios do empreendimento, ainda tem muito espaço para ser explorado – e com ideia de, a médio prazo, tornar o projeto da casa inicial uma rede nacional.

Curitiba tem, a rigor, duas casas (ou redes) que funcionam nesse segmento. O tradicional Bar do Victor, que é praticamente uma bandeira da cidade, e o Coco Bambu, marca nacional, com sede em Fortaleza, que se espalhou pelo país. E é justamente apostando na experiência de profissionais que atuaram nesses dois empreendimentos que o Pedra Lagosta pretende ocupar seu espaço.

Paulino, por exemplo - que já foi Chef 5 Estrelas do Prêmio Bom Gourmet -, trabalhou no Bar do Victor, principalmente em eventos, mas foi o chef fundador da então Trattoria do Victor (hoje Praça do Victor), restaurante que pretendia marcar o sotaque italiano ali na Praça da Espanha. Para tanto, morou um período na Itália, para assimilar o que de melhor eles fazem na gastronomia de lá. Passou um tempo na Trattoria La Rosetta, em Roma, especializada em pescados, e outro tanto no Ristorante Da Caino (2 estrelas Michelin), na Toscana.

E agora chegou a hora de todo esse conhecimento ser transformado em boa comida. Para tanto, tem como sócio na nova empreitada o ex-colega de trabalho Luiz Vanderlei Nunes, sommelier, que foi gerente do Bar do Victor e mais tarde também do Coco Bambu, que será o responsável pelo salão. Com eles, mais dois sócios, Eduardo Queiroz (que ficará com a área administrativa) e Marcos Poli, que é um dos proprietários do Bras-Mex Grill, restaurante mexicano que funciona no Campina do Siqueira e que recentemente também estava na Rua Chile.

Luiz Vanderlei Nunes e Paulino da Costa na cozinha do Pedra Lagosta ainda tem obras. O primeiro toma conta do salão, o outro da cozinha.
Luiz Vanderlei Nunes e Paulino da Costa na cozinha do Pedra Lagosta ainda tem obras. O primeiro toma conta do salão, o outro da cozinha. | Foto: Anacreon de Téos

E é exatamente neste endereço da Chile que vai funcionar o Pedra Lagosta. A ideia dos sócios é abrir já na segunda semana de dezembro. Dia 8, para ser mais exato. Para tanto, o pique na obra de reforma do imóvel é total, embora na visão de um leigo, como eu, tudo pareça estar muito cru.

Frutos do mar e mais

Fui lá visitar o pessoal, entre o vai e vem dos operários da obra. E já consegui ter alguma ideia do que vai ser servido na nova casa. Frutos do mar, evidentemente, com variações de lagosta e muito mais. No esboço de cardápio que fez, Paulino inclui, por exemplo, Bolinho de lagosta (petisco), Concha Pedra Lagosta (carne de lagosta na concha, gratinada), Maionese com lagosta e ainda o crustáceo compondo pratos de massa e na Mariscada.

As lagostas (e serão lagostas mesmo, não cavaquinha ou sapateira) virão de um fornecedor de Fortaleza. O mesmo que será responsável pelo abastecimento de camarões e outros pescados.

O menu terá variações de peixes, moquecas, mariscadas e o que mais possa se imaginar do mar. E também combinações com saladas e massas, as mais variadas – todas produzidas no local.

E mais, nem só do mar. Como o curitibano não abre mão de um bom naco de mignon, o queridinho do pessoal vai estar presente em todos os itens do cardápio, de petiscos, entradas e pratos principais – também haverá outras carnes.

A carta de vinhos, elaborada por Luiz Vanderlei, tem parceria com a importadora Porto a Porto, mas também deve dar um bom foco na produção nacional, que está encorpando e ganhando reconhecimento dos consumidores (acompanhe postagem sobre isso aqui). Haverá também cervejas Premium, especiais e chope, além de drinques e coquetéis, especialmente no happy hour.

Enfim, tudo parece bem planejado e agora só resta o tempo a esperar, enquanto as coisas se organizam e a casa se apronta para a abertura, pois, a partir de 8 de dezembro já deverá estar funcionando o Pedra Lagosta em Curitiba.

Fiquemos, pois, na melhor expectativa possível.

Um visual do que será o salão interno do restaurante Pedra Lagosta.
Um visual do que será o salão interno do restaurante Pedra Lagosta. | Divulgação

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