
É uma das mais importantes, das mais significativas vinícolas argentinas. A Bodega Nieto Senetiner tem 134 anos de história, produzindo vinhos, desde que as duas famílias imigrantes italianas juntaram seus sobrenomes, plantaram vinhedos e começaram a produzir.
A partir de 1969, aí já com uma fazenda maior e instalações ampliadas, a empresa se solidificou como um dos mais representativos nomes dos vinhos argentinos e, em 1998, passou a fazer parte do grupo da família Pérez Companc, consolidando, então, sua liderança no setor.
Uma das razões do êxito recente da vinícola é o trabalho da equipe liderada pelo enólogo Santiago Mayorga, eleito pela International Wine & Spirit Competition como um dos 50 jovens mais influentes do mundo do vinho – o único argentino a receber a distinção. Desde 2013 ele está à frente dos trabalhos na bodega.

Tive a oportunidade de visitar e conhecer, em Vistalba, Luján de Cuyo, Mendoza, a Nieto Senetiner anos atrás, num grupo que contava com outros jornalistas e alguns proprietários de restaurantes. A sede, no sopé da Cordilheira dos Andes, é belíssima, pela paisagem do entorno e pela área construída, cercada pelos vinhedos de Malbec e Cabernet Sauvignon. Está aberta para visitação e tem um bom restaurante, onde até, depois do almoço, nos propuseram uma brincadeira: elaborar um blend com os varietais deles. Com prêmio para o grupo vencedor. Que, infelizmente, não era o que eu compunha.
Já no Brasil há algum tempo, os vinhos da Nieto Senetiner ganharam um novo importador desde semanas atrás. Agora seus rótulos estão sendo distribuídos pela Grand Cru. São 15 ao todo, com as variações de denominação nos rótulos dos vinhos produzidos em Luján de Cuyo e no Valle del Uco.
A linha Emilia pode ser considerada uma linha de entrada e seus vinhos custam R$ 89,90 cada. Com as uvas tintas há o Malbec 100% e um blend bem interessante (Malbec, Tannat e Ancellotta). E ainda um branco, da uva Chardonnay 100%. São, de maneira geral, vinhos delicados, com grande expressão frutada.
Daí vem a linha Nieto Senetiner (R$ 109), com vinhos bem estruturados, equilibrados e elegantes. São três tintos e um branco, este um Chardonnay 100%, enquanto os tintos são Malbec, Cabernet (ambos 100%) e um corte de Malbec Cabernet Franc e Petit Verdot.
Os rótulos Patrimonial (R$ 139) representam uma homenagem às cepas patrimoniais que deram origem à viticultura de Mendoza e só contam com duas uvas: um branco de Semillon e um tinto de Malbec.
A linha Don Nicanor (R$ 179,90) é uma homenagem ao fundador da vinícola e está entre minhas favoritas em vinhos argentinos. A começar pelo Chardonnay 100%, macio, aveludado e cremoso. Os tintos são três: Cabernet Sauvignon 100%, Malbec 100% e o blend de Malbec, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Cabernet Franc.
Finalmente, para fechar em alto estilo, a linha Single Vineyard Estate (R$ 459,90), proveniente de vinhedos próprios, nas terras de Villa Blanca e Las Tortugas, em Luján de Cuyo. São dois rótulos em vinhos de muita categoria: Villa Blanca Malbec 100% e Las Tortugas Bonarda.
Todos esses rótulos podem ser encontrados na loja da Grand Cru, em Curitiba, mantendo acesa a chama que conecta a vinícola mendocina com os apreciadores de seus vinhos por aqui.

Grand Cru Curitiba
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Fone: (41) 3501-9591
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