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Empresários pretendem chegar a marca de 600 motoristas cadastrados como parceiros, até o final desse ano.| Foto: Foto: Divulgação

Motoristas de aplicativos como Uber, Cabify e 99 podem incrementar a renda mensal de outra forma, além das corridas. A proposta é adesivar os carros usados para transporte de passageiros com propagandas gerenciadas pela startup Itdoor. A empresa curitibana, que está no mercado desde abril, promete pagar R$ 200, por mês, para cada motorista que aceitar entrar em campanhas como parceiro.

Segundo um dos sócios da empresa, o publicitário Junior Cardoso, o método é baseado em abrangência.

“Os motoristas de aplicativo percorrem a cidade toda e impactam pessoas diferentes nesses trajetos variados. Cada motorista ligado à aplicativos dirige cerca de 10 horas por dia, percorrendo aproximadamente 3,5 mil quilômetros por mês”, explica o empresário, baseado em pesquisa de mercado.

“Nossa meta é chegar até o final deste ano com 600 motoristas cadastrados e pelo menos 400 carros circulando adesivados nas ruas”, pontua Cardoso. Hoje, pouco mais de 100 motoristas já estão cadastrados no banco de dados da Itdoor e habilitados para usarem os adesivos micro perfurados.

O motorista não precisa investir

Como desafio, os dois empresários reconhecem que há uma necessidade em ganhar a confiança da classe de motoristas, já que para adesivar o carro eles não precisam investir nada. “Demora menos de 10 minutos para colar os adesivos e não há investimento, então muitos ficam desconfiados. Isso deve mudar logo, com a popularização das campanhas”, garante Cardoso.

Outro desafio enfrentado pela startup é a própria legislação de trânsito, que impede a expansão do serviço para algumas cidades do país - que proíbem a veiculação de propagandas dessa forma. “É o que acontece em São Paulo, com o (projeto) Cidade Linda, por exemplo”, explica o publicitário. “Para Curitiba fizemos um parecer jurídico, comprovando a liberação de circulação de carros com os adesivos. Pretendemos, muito em breve, levar também para Londrina esse serviço”, conta.

Como surgiu

A ideia de abrir a agência partiu justamente da experiência de um dos empresários. “O Felipe (Chavi), meu sócio, trabalhou como motorista da Uber. Foi por passar tanto tempo dentro do carro e no trânsito que percebeu a quantidade de carros com adesivos de empresas que circulavam pela cidade”, contou Cardoso.

Por enquanto, a empresa está atuando com campanhas direcionadas de instituições de ensino particulares e focam em parcerias com imobiliárias e organizadoras de eventos.

Também está nos planos da empresa o desenvolvimento de outros métodos de pagamento para os motoristas, como a remuneração por quilômetro rodado com a campanha e o tempo de duração do trajeto com exposição das marcas.

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