Uma das grandes empresas brasileiras do segmento de alimentos integrais, orgânicos, zero açúcar e sem glúten, a paranaense Jasmine deve lançar ainda esse ano uma plataforma própria de e-commerce. A estratégia busca manter o bom ritmo de crescimento da fabricante, que viu as vendas pela internet saltarem desde o início da pandemia.
No último ano, em uma parceria com a Amazon, a empresa com fábrica em Campina Grande do Sul e escritório em Curitiba vendeu mais de 100 mil unidades de seus produtos. Agora, quer mais liberdade para caminhar com as próprias pernas no mundo virtual.
"Até o final de novembro teremos o nosso próprio e-commerce. A loja será vinculada a todos os marketplaces, inclusive a Amazon. Não muda nossa parceria. Mas a ideia é ter um canal próprio da Jasmine, a nível nacional, onde o consumidor de qualquer estado possa comprar nossos produtos. Como teve muito sucesso essa compra online, percebemos que há um caminho a se percorrer", diz Rodolfo Tornesi Lourenço, que assumiu no último mês o posto de CEO da companhia.
O e-commerce deverá contribuir com a meta da empresa, de chegar perto dos R$ 200 milhões de faturamento neste ano. "A gente fechou 2020 com crescimento na casa de 20%. E esse primeiro semestre nosso teve um crescimento de 18%. Estamos mantendo o ritmo", diz Lourenço. O CEO aponta, ainda, que a companhia pretende investir R$ 1,5 milhão em contratações e mais R$ 12 milhões para alavancar a marca.
Segundo o executivo, as boas vendas e as projeções positivas ainda estão atreladas em parte aos hábitos de consumo da pandemia, que segundo ele impulsionou as vendas de produtos ditos saudáveis, e em parte aos lançamentos da marca. A Jasmine investiu, por exemplo, em versões família de sua linha de granolas (com 1kg ou 850g) que se tornaram campeões de vendas.
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