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Latas de alumínio: mercado se aqueceu com a pandemia
Latas de alumínio: mercado se aqueceu com a pandemia| Foto: Gazeta do Povo

A alta demanda por cerveja enlatada tem sido positiva para boa parte da cadeia produtiva da bebida, sobretudo fabricantes de latas. No Paraná, uma das maiores indústrias de latas de alumínio, a Crown Embalagens, mantém fábrica em Ponta Grossa. O estado, aliás, responde por 2 bilhões de latas por ano – produção que abastece o grande número de cervejarias na região dos Campos Gerais.

“Na realidade o nosso setor está em plena expansão. Antes da pandemia as latas de alumínio representavam pouco mais de 50% do envasamento total das cervejas brasileiras. No final de 2020, este percentual deve se aproximar de 80%, mostrando que a cerveja se consolidou ainda mais nas latinhas. Da água à cachaça, da cerveja artesanal à internacional, as latinhas estão preparadas para mais um ano promissor”, respondeu a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) a questões enviadas pela reportagem – a entidade é porta-voz da empresa na condição de representante do setor.

Números da empresa de gestão de suprimentos Neogrid indicam que A ruptura de cerveja (taxa de ausência do produto no mercado), chegou a 18,92% em outubro de 2020 ante 12,4% no mesmo mês do ano passado. Isso não significa, porém, que há falta de cervejas no mercado, mas sim uma oferta menor de opções em estoque. A Neogrid indica que entre os principais motivos para a quebra é a falta de produtos de envase.

De acordo com a Abralatas, no entanto, não haverá parada na produção ou condição crítica nas cervejarias. “As fábricas continuam operando 24h por dia e 7 dias por semana para cumprirem com todos os contratos firmados com os nossos clientes e mantendo os protocolos sanitários no mais alto padrão. O aumento das vendas das latas de alumínio demonstra que muitos consumidores estão optando por comprar nesta embalagem pelos seus diferenciais em relação a capacidade de reciclagem, praticidade no transporte e armazenamento, melhor conservação da bebida, variedade de formatos e tamanhos”.

“O setor tem um compromisso com o Brasil, e continuará investindo, gerando emprego, renda, tributos etc”, aponta a Abralatas, embora não indique novos investimentos na planta paranaense da Crown.

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