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Buggy Power tem versões com autonomia que supera os 200 km
Buggy Power tem versões com autonomia que supera os 200 km| Foto: Divulgação

A empresa curitibana de tecnologia eiON começou a fabricar veículos elétricos em série, um nicho ainda incipiente no Brasil. O primeiro lote do buggy batizado de Buggy Power já tem comprador definido, mas novas unidades deverão estar disponíveis aos interessados por volta da virada do semestre.

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“Fechamos parceria com um centro de pesquisa e estamos iniciando o que chamamos de lote cabeça de série. São seis buggies que produzimos de forma seriada, para maturar o produto e ver as questões que envolvem fornecedores”, explica o engenheiro Milton Francisco dos Santos Júnior, um dos sócios da empresa. Por questões contratuais, ele não revela quem é o comprador.

De acordo com a eiON, o buggy usa baterias de íons de lítio que variam entre 2 e 5 horas para carregar, com voltagem 220V ou 110V, respectivamente. O veículo tem autonomia acima de 200 km, dependendo da versão escolhida.

Nos próximos meses, o buggy elétrico 100% nacional deve estar disponível aos interessados. “A ideia é testar estes seis carros e lá para o meio do ano começar o lote pioneiro, destinado para o público. Tudo com fabricação interna. Não estamos tendo conversas com as montadoras tradicionais porque a gente acredita que nunca houve interesse deles nesse nicho de público, que não tem um volume atrativo para grandes empresas”, avalia Santos Junior.

Os buggies deverão custar R$ 99 mil, com tendência de redução de preço no médio prazo, a medida que a tecnologia avançar e baratear e que rede de fornecedores seja estabelecida. “[O valor] Não é um preço que está tão fora da realidade. Hoje existem poucos fabricantes artesanais de buggy, mesmo a combustão, no Brasil. Os que estão operando têm o preço de R$ 80 mil, R$ 84 mil”, destaca o empresário.

Ele se mostra otimista com o mercado, mesmo para um tipo de veículo pouco conhecido pelos consumidores. “O mercado de veículos elétricos é um ‘oceano azul’: está aberto. Há poucos fabricantes e quase nenhum estourando no mundo”, declara.

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