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Empresa Aiqfome conquistou 800 mil usuários na plataforma de marketplace.| Foto: divulgação.

Um delivery criado em Maringá faturou, no ano passado, R$ 69 milhões desenvolvendo um sistema de pedidos exclusivo para restaurantes de cidades com menos de 250 mil habitantes. O Aiqfome vende-se como a maior plataforma do gênero para cidades interioranas, foi com esta estratégia, que conseguiu conquistar 170 cidades - onde gigantes como Rappi, Ifood, James ou Uber Eats nem pensam em chegar.

Somente em Pato Branco, cidade paranaense com quase 83 mil habitantes, a empresa chega a movimentar, por mês, mais de R$ 1,2 milhão com a entrega de pratos prontos. Por isso, o município é considerado a “menina dos olhos” dos executivos da empresa.

O diretor da Aiqfome, Igor Remigio, explica que o modelo de negócios da empresa passa pelo licenciamento de empresários nessas cidades, uma espécie de venda de franquias.

“Nós oferecemos o suporte, a plataforma técnica e procuramos no licenciado a experiência de vendas, de alguém que conhece as nuances de cada região e os empreendimentos do ramo de alimentação onde pode oferecer o serviço”, explicou.

Com investimentos que variam de R$ 12 mil a R$ 55 mil, os “franqueados” passam a gerenciar os restaurantes e clientes, online, através do aplicativo da marca, seguindo o modelo marketplace.

“A ideia sempre foi gerar um modelo de negócios sustentável tanto para os restaurantes, quanto para nós e os licenciados. Para isso era preciso ter uma operação enxuta. Então, fazia todo o sentido atuarmos em cidades pequenas. Acertamos a mão e, de 2014 para cá, quando iniciamos o sistema de licenças, nossas vendas cresceram de R$ 1 milhão para R$ 69 milhões. Em 2019, já ultrapassamos a marca de dois milhões de pedidos realizados na plataforma”, relata Igor.

Operação

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Há 12 anos no mercado, plataforma vende licenças para que investidores promovam o aplicativo regionalmente. Foto: divulgação.| divulgação.

Diferente dos gigantes dos delivery, o Aiqfome cobra uma porcentagem sobre os pedidos de até 15%, dividido entre licenciados e a sede. O sistema de entregas é feito pelos próprios restaurantes parceiros. Este esquema, no entanto, está prestes a mudar. De acordo com o fundador da marca a intenção é que até o início do ano que vem, ao menos cinco cidades estejam atuando com uma rede própria de entregadores da marca.

“O delivery tornou-se uma opção mais barata do que sair de casa e isso está fomentando muitos empreendimentos no ramo de alimentação e aquecendo a economia local”, explicou o fundador. “Somos um dos únicos aplicativos com mais de um milhão de downloads com uma avaliação de 4,9 pontos. Isso para nós é um feito que atribuímos ao tempo muito ágil de resposta junto aos clientes, que hoje gira em torno de 42 segundos”, finalizou.

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