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Universidade Positivo é quem promove o evento.
Campus Ecoville da Universidade Positivo| Foto: Divulgação

Após rumores que circulavam há meses, o Grupo Positivo confirmou, na tarde desta quinta-feira (5), o acordo para a venda da Universidade Positivo para a companhia paulista Cruzeiro do Sul Educacional. O valor da negociação não foi revelado. A transação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, órgão federal que fiscaliza abusos de poder econômico.

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Com 33 mil alunos, 23 mil na modalidade presencial, e oito campi no Paraná (um em Londrina e sete em Curitiba), a universidade era considerada um dos melhores negócios do segmento. "O processo formal [da negociação] durou um ano e meio. Por ter uma complexidade maior, uma atratividade maior em termos de Brasil, ele requereu um pouco mais de tempo", diz Fábio Figueiredo, diretor de planejamento da Cruzeiro do Sul.

"A marca Positivo sempre foi muito atrativa pela aderência a nosso projeto, de operar com marcas líderes, reconhecidamente fortes em seus mercados. Da mesma forma, a concorrência enxergava essa força. Isso esquentou bastante o processo", aponta.

Em material de divulgação da aquisição, o grupo paulista destacou que " de acordo com as avaliações do MEC (Enade e Conceito Preliminar de Curso – CPC), diversos cursos da Universidade Positivo são destaques no país, como Direito, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, entre outros". "Além de obter destaque em pesquisa com cinco programas de mestrado e quatro de doutorado, indicadores que com certeza traduzem a relevância de uma marca regional de alta qualidade e reconhecida em seu mercado", aponta o comunicado.

Positivo aponta foco em outras áreas

Segundo o Grupo Positivo, o acordo faz parte de um movimento estratégico do grupo. “Encerramos um relevante movimento de redefinição do nosso portfólio, que ocorre com o objetivo de priorizar foco e investimentos nas nossas demais áreas de atuação, especialmente nas nossas frentes de Ensino Básico. Poderemos concentrar mais esforços em realizar novas aquisições e investir na qualidade de nossa rede de escolas”, explicou Lucas Guimarães, presidente da Positivo Educacional.

"Dentre os proponentes, os sócios entenderam que a Cruzeiro do Sul era a mais qualificada e alinhada ao direcionamento do Positivo de prezar, prioritariamente, pela qualidade de ensino", afirmou um comunicado do grupo paranaense.

De acordo com o mesmo texto, todas as unidades estão incluídas na negociação. Também fazem parte as operações do Teatro Positivo e da Expo Unimed, espaços localizados no campus Ecoville. O Positivo, no entanto, continuará sendo o proprietário da estrutura imobiliária e do terreno deste campus -- o maior da universidade.

O acordo não prevê mudança de nome da universidade.

Sem mudanças substanciais

Fábio Figueiredo, da Cruzeiro do Sul, também destaca que não haverá mudanças substanciais na universidade paranaense. "A Positivo é atrativa pelo que ela é. Nosso projeto é potencializar as forças que ela já tem", aponta. O diretor indica investimentos em tecnologia e planos de melhorar os indicadores educacionais de sua nova unidade.

O grupo Cruzeiro do Sul é o quinto maior do país em número de alunos. Com a aquisição da universidade, passa a atender cerca de 350 mil alunos em 17 instituições presenciais de educação básica e ensino superior.

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