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Completando 32 anos, Reymaster está apostando em atendimento técnico personalizado para empresas que querem reduzir custos usando automação.| Foto: divulgação

O mercado para tecnologia, automação e eficiência enérgica não se abala com crises. Prova disso é a paranaense Reymaster, distribuidora de materiais elétricos que acaba de expandir suas operações para Santa Catarina. A pretensão é fechar o ano com faturamento de R$ 100 milhões.

Os executivos da empresa garantem que o que faz as cifras do faturamento seguirem dobrando, mês a mês, é justamente a cultura de inovação nas empresas e a vontade de reduzir custos usando automação.

“O que considero nosso maior diferencial é ter um corpo técnico, promotores, tecnólogos e engenheiros, que vão até as empresas clientes e fazem os cálculos de adequação e eficiência energética, trazendo a solução para esses parceiros e a oportunidade para nós”, comentou o diretor da Reymaster, Marco Stoppa, sobre a estratégia de vendas.

Essa prática garantiu que a empresa, que antes atuava em Joinville apenas com representantes comerciais, inaugurasse, em maio do ano passado, um escritório próprio na cidade, com promotores técnicos e gerência.  Em um ano, o sucesso comercial da empresa em solo catarinense foi tanto que, no mesmo mês, inauguraram um estoque próprio na região - um barracão de 700 metros preparado para atender demandas à pronta entrega.

“Acredito que a expansão em Santa Catarina está ligada também a um maior aquecimento nas obras lá e ao programa estadual Pró-Emprego [que oferece abonos em impostos como ICMS, para incentivar expansão de empresas locais]. Este incentivo nos motivou a manter um CNPJ em Santa Catarina e fechar negócios de valores relevantes”, explicou o empresário.

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Para manter nível técnico de seus profissionais e apresentar novas tecnologias ao mercado, empresa mantém parcerias para treinamentos em universidades e escolas, como UTFPR e a Positivo.| divulgação

Além de Santa Catarina, também estão nos planos da Reymaster a concretização de operações físicas no Rio Grande Sul, fechando assim o Sul do país, e Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Acredito que o setor de agronegócio, uma vocação do nosso país, vai ser um nicho de mercado que deve ter um crescimento nos próximos anos. E aí cito a industrialização de um setor que vende tanto no Brasil quanto exterior, produtos com um alto valor agregado”, explica.

Em Curitiba, terra natal da empresa, a matriz é um complexo de oito mil metros quadrados, onde é mantido um estoque a pronta entrega de mais de 40 mil itens. Ao todo, a empresa mantém 170 funcionários em seu quadro nacional e, espera, dentro dos próximos cinco meses, expandir esse número.

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