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Empresário Aníbal Tacla, do Grupo Tacla, espera atender a classe A, B e C com mix de lojas do Jockey Plaza Shopping.
Empresário Aníbal Tacla, do Grupo Tacla, espera atender a classe A, B e C com mix de lojas do Jockey Plaza Shopping.| Foto: divulgação.

O empresário Aníbal Tacla é rotulado como o rei dos shoppings centers. Ao menos quando se trata do Sul do país. Há dez dias o empresário inaugurou o maior shopping de Curitiba, no Tarumã. Sobre o empreendimento, acredita que o mix de lojas – são mais de 400 – vai atrair a classe A, B e C ao local. A expectativa é impactar mais de 1 milhão de pessoas, servindo como um centro de entretenimento para quem mora a até 15 minutos de carro do gigante Jockey Plaza Shopping.

Confira a conversa com Tacla ao Paraná S/A.

A localização é o diferencial?

O Jockey Plaza atende a região norte, noroeste e nordeste de Curitiba. Também a região metropolitana da cidade. Nesta área de influência vivem, a uma distância de até quinze minutos, de carro, 1 milhão e 320 mil pessoas. Essa parcela da população será responsável por 90% das vendas das lojas do Jockey Plaza Shopping. Os dados foram extraídos de um estudo de mercado que justificou o investimento em um shopping deste tamanho. É, sem dúvida, um público qualificado.

Para o lojista, por que investir no Jockey Plaza?

O Jockey está em uma área de pouca concorrência, sem nenhum shopping próximo, o que aumenta muito o potencial de venda das lojas. É um centro de compras que tem um estacionamento gigantesco, são mais de quatro mil vagas, o que permite uma rotatividade de 30 mil carros por dia, em um dia de movimento. Tem a maior área construída da cidade [são 200 mil metros quadrados]. No Brasil, é o 11º em extensão. Também é maior área locada em Curitiba, somando todos os empreendimentos, com um mix balanceado de produtos. Focado no público, nossa pesquisa mostra que 75% das lojas atendem um público A, 87% atendem ao público B e 73% ao público C, o que faz com que com essa variedade, a gente consiga cobrir toda a área de influência.

Investir em shopping é acreditar no papel do off-line nas vendas. Como lidar com o crescimento do online?

Há uma adaptação a essa integração. É possível comprar online e retirar na loja, ou comprar na loja e pedir para entregar em casa. Também usar os totens nas lojas físicas para comprar na internet. Quem manda é o consumidor e a nossa obrigação é tentar atender essa lógica, o que funciona. Ninguém é obrigado a ir ao shopping, o consumidor vai se tiver prazer na experiência. Os shoppings precisam ser confortáveis, práticos, ter banheiros bons, vagas de estacionamento, variedade de opções, centro de serviços, entre outros.  Estamos preparados para enfrentar os próximos desafios.

Sobre a interiorização do Grupo Tacla no estado, quais os próximos empreendimentos?

Hoje está em construção o CityCenter, em Campo Largo, com previsão de inauguração para 2021. Trata-se de um outlet – com marcas importantes com preços competitivos, parecido com o que fizemos em Porto Belo, em Santa Catarina; e também um shopping center – com cinema, academia, lojas de departamentos. Esses dois empreendimentos [outlet e shopping center] estarão ligados por uma praça de alimentação em comum, que faz a integração de ambos.

Outro empreendimento em construção é o shopping de Umuarama que vai inaugurar em 2020, o Palladium Umuarama. Ele vai atender toda a região noroeste do Paraná até a região de fronteira com o Paraguai. Por último, também tem o Shopping Campos Gerais, em Ponta Grossa, que já está prestes a iniciar a obra.

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