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Igor Gomes Lachowski, diretor de Customer Success, e Leon Le Senechal, CEO da Gear Up.
Igor Gomes Lachowski, diretor de Customer Success, e Leon Le Senechal, CEO da Gear Up.| Foto: Divulgação

A trajetória profissional focada em vendas e a percepção da necessidade de uma ferramenta integradora de gestão de negócios fez o empresário Leon Le Senechal tirar do papel a sua própria empresa, a Gear Up. Focada em clientes de médio porte - com faturamento entre R$ 500 mil e R$ 50 milhões - a companhia tem chamado a atenção no mercado nacional. É que a que a startup curitibana com pouco mais de um ano de vida movimenta R$ 100 milhões por mês em negócios através de uma plataforma de gestão empresarial.

A solução integra tecnologias como Big Data, automação de marketing e vendas com CRM para transformar o potencial comercial das firmas. Entre os clientes, estão transportadoras, seguradoras, empresas financeiras, de embalagens, entre outras. “Entendemos a realidade de cada negócio e servimos como um parceiro e não um fornecedor”, explica Le Senechal.

Além da cifra de saltar os olhos, a Gear Up também registra crescimento mensal expressivo: de 20% a cada 30 dias.

Entender a dor da indústria

A empresa opera com o propósito de levar tecnologias inovadoras e dar subsídios para conduzir os times de vendas, desde a prospecção de um negócio até o final da cadeia, potencializando resultados por meio de uma jornada comercial única.

O desafio, na avaliação de Le Senechal, é entender “a dor da indústria”. “A maior dor da indústria brasileira, na visão dele, está na dependência de distribuidores e canais de vendas. Com o Big Data, ela consegue chegar ao ponto de venda sem a figura do intermediário, por exemplo. Trata-se de uma reinvenção para dar mais resultados a partir de um núcleo de inteligência, que pode ser usado até mesmo para impulsionar os distribuidores”, ressalta o empresário.

Digital e físico

A plataforma aproxima os meios digital e físico. Por meio da integração com canais de entradas, como site, landing pages e redes sociais, e outros softwares usados pelas empresas, é possível qualificar e nutrir os leads, de modo que avancem de forma mais rápida dentro do funil de vendas. Em outras palavras, deixando de ser um prospect para, de fato, se tornar um cliente. “A união do inbound e do outbound – este último atacando os mercados que interessam – gera uma máquina de vendas”, explica Le Senechal.

A equipe da Gear Up soma, atualmente, quinze funcionários. A startup orgulha-se de ter uma rejeição igual a zero. “Ainda não tivemos cancelamentos do nosso serviço, ou seja, nenhuma empresa que usa a plataforma se arrependeu. O que mostra que estamos no caminho certo”, conta Le Senechal.

Para os próximos anos, a Gear Up espera, inclusive, alcançar a internacionalização. “Acredito que esse processo inicie em três anos, quando queremos também comercializar o nosso software”, finaliza o fundador.

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