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Presidente da Assembleia, Ademar Traiano, em entrevista coletiva
Presidente da Assembleia, Ademar Traiano, em entrevista coletiva| Foto: Dálie Felberg/Alep

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB) afirmou, em entrevista coletiva antes de sua posse para o quarto mandato à frente do Legislativo, que acredita que as discussões sobre as novas concessões das rodovias paranaenses, cujos contratos vencem em novembro, serão a grande pauta do parlamento neste ano, mesmo com as rodovias sendo federais e a responsabilidade pela concessão estando a cargo do Ministério da Infraestrutura, o que limita o poder deliberativo e decisório da Assembleia sobre o tema. “Acredito que ainda vamos conviver com a pandemia por algum tempo e temas relacionados ao enfrentamento do vírus e, da crise por ele gerada, seguirão na nossa pauta. Mas acho que o foco principal de todas as medidas, neste ano, que vai ocupar o espaço político, as tribunas, é a renovação das concessões rodoviárias”, afirmou.

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Traiano reconhece que a Assembleia não tem poder decisório sobre as concessões federais, mas disse acreditar que a participação da bancada estadual no debate é fundamental para garantir um modelo justo para o novo pedágio no estado. “Isso já tem tomado uma discussão ampla e, agora, nesta quinta-feira, pela manhã, teremos, aqui, na Assembleia, os representantes do ministério da infraestrutura, que fizeram essa modelagem do pedágio para apresentar isso aos deputados estaduais. Mas há divergências de toda a ordem. E o parlamento estadual, por meio de seus deputados, que representam politicamente todos os paranaenses, de todas as regiões do estado, precisam participar efetivamente deste processo, porque é algo que vai comprometer os próximos 30 anos. O pedágio, aqui no Paraná, sempre foi foco de uma discussão muito ampla nos últimos 21 anos. E nós não podemos mais errar”, afirmou.

Pauta limpa para novos projetos do governador

Líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Hussein Bakri (PSD), disse que, além do projeto que torna a educação atividade essencial, que deverá ser lido na próxima quarta-feira na Assembleia, a liderança não tem, ainda, novas demandas do governo.

Segundo o líder, a pauta do Palácio do Iguaçu foi toda solucionada no esforço concentrando da Assembleia no final do ano passado e na convocação extraordinária para a votação da alteração na lei das escolas cívico-militares. “Temos, por enquanto, um projeto importante que trata da regulamentação da reforma da previdência e questão da reforma dos militares, que estamos discutindo uma queixa deles sobre as emendas ao projeto retirado de pauta no ano passado, a respeito das moléstias graves. Estamos discutindo e isso pode ser um novo projeto a ser apresentado na assembleia, específico”, explicou.

“Mas as polêmicas vão surgindo aos poucos, de acordo com as necessidades do governo. Já passamos da metade do mandato, já estamos com o olho lá para frente e já entra o interesse político nas discussões. Temos reuniões semanais toda a segunda-feira com a Casa Civil para discutir projetos. Então, à medida que forem surgindo os projetos, a gente vai pedindo pauta aqui na Assembleia”, concluiu.

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