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A deputado Aline Sleutjes ao lado de Bolsonaro em evento em Ponta Grossa.
A deputado Aline Sleutjes ao lado de Bolsonaro em evento em Ponta Grossa.| Foto: Divulgação

Depois de perder quatro deputados estaduais com a cassação de Fernando Francischini, o PSL (que, em 2022, transforma-se em União Brasil com a fusão com o DEM) pode sofrer mais baixas em suas bancadas por conta da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Muitos deputados paranaenses que se elegeram na onda do bolsonarismo cogitam seguir o caminho do presidente. Alguns até já anunciaram a mudança, como Aline Sleutjes.

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Vice-líder do governo na Câmara, a deputada participou nesta quarta-feira (1º) de reunião com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e recebeu o convite para ingressar no partido. A deputada também conversa com outras legendas que estarão com Bolsonaro nas eleições de 2022, como o PP, do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, e o PSC.

Colega de Sleutjes na Câmara, Filipe Barros também tende a seguir o presidente. O deputado esteve no evento de filiação de Bolsonaro ao PL e é um dos 20 deputados federais do PSL que devem migrar para o novo partido do presidente. "O caminho natural é o PL, já me reuni com eles. Mas há o convite, também, do PP e para permanecer no União Brasil. Seguimos conversando com os três, já que só podemos decidir em março, na janela partidária e, até lá, muita coisa vai acontecer", disse. "Temos que analisar que posição o União vai tomar, como será a composição no Paraná, como serão as composições das chapas", acrescentou.

Deputado estadual diz que "com certeza" acompanhará o presidente

Na Assembleia Legislativa, o movimento deve se repetir. Principal defensor do presidente da República no plenário da Casa, o deputado estadual Ricardo Arruda (PSL) já prepara a mudança. “Com certeza, estarei em um partido que apoia o presidente. Não sei qual ainda, terei uma reunião com o próprio Bolsonaro para alinhar isso, mas o PL e o PP são as opções. E acredito que outros deputados farão o mesmo”, adiantou.

Um dos deputados dos parlamentares que seguiria o mesmo caminho seria Coronel Lee. "Estamos cogitando, estudando e aguardando as instruções do presidente da República", resumiu. Já Delegado Fernando disse que só tomará a decisão em março. “Estou aguardando algumas definições no estado e também preciso avaliar a posição do União Brasil, se vai com o presidente ou não”, disse. Luiz Fernando Guerra (PSL) também informou que irá aguardar a definição do comando do União Brasil no Paraná para depois decidir seu futuro partidário.

Conquistando aliados no terreno inimigo

As recentes movimentações partidárias visando as eleições presidenciais de 2022 podem dar ao PL, ainda, um deputado paranaense que hoje está no Podemos, do ex-juiz Sergio Moro. Aliado do presidente Bolsonaro, o deputado federal Diego Garcia vem se posicionando contrariamente à filiação de Moro ao partido e sua pré-candidatura à presidência da República e fazendo críticas públicas ao ex-juiz. O deputado chegou a publicar, nas redes sociais, que Moro é igual a Lula e que ambos defendem a liberação de drogas, aborto e avanço da ideologia de gênero, “pregando a desconstrução da família”.

Com o avanço da pré-candidatura de Moro, a permanência de Garcia no Podemos vai se tornando insustentável. A assessoria de imprensa do deputado informou que ele vem sendo procurado por diversos partidos que estarão com Bolsonaro em 2022, mas que ainda não definiu em qual irá se filiar.

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