• Carregando...
Metade da bancada do PSL deixa a  Assembleia com a cassação de Francischini
| Foto: Pedro de Oliveira / Alep

Deputado estadual mais votado de 2018, com 427,7 mil votos, Fernando Francischini (PSL) não cairá sozinho com a cassação de seu mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como, com a decisão da Justiça Eleitoral, todos os votos recebidos pelo deputado passam a ser considerados nulos, outros três deputados eleitos pelo PSL, puxados pela votação expressiva de Francischini, também perderão o mandato: Do Carmo, Emerson Bacil e Cassiano Caron (que assumiu com a cassação do Subtenente Everton na semana passada).

Receba um boletim diário com notícias do Paraná

O quociente eleitoral de 2018 ficou em 105.491 votos. Com a cassação de Francischini e do Subtenente Everton, o número de votos necessários para cada coligação ou partido fazer uma cadeira na Assembleia caiu para 97.328. A votação da coligação PSL/PTC/Patriota, no entanto, terá sua votação reduzida de 808,4 mil para 367,7 mil votos, caindo, assim, de oito para quatro cadeiras na Assembleia.

Com essa recontagem de votos, perdem o mandato, além de Francischini, os deputados Cassiano Caron (que recebeu 10,9 mil votos), Emerson Bacil (17,6 mil) e Do Carmo (17,6 mil). Caron, inclusive, deverá deixar a cadeira na Assembleia com menos de uma semana de mandato, já que ele tomou posse na última terça-feira (26), em substituição a Subtenente Everton.

Pelo recálculo do quociente eleitoral, as quatro vagas na Assembleia serão assumidas por Nereu Moura (MDB), Pedro Paulo Bazana (PV), Adelino Ribeiro (PRP) e Elio Rusch (DEM). Dos quatro, três eram deputados até 2018 e não conseguiram a reeleição (Moura, Ribeiro e Rusch), enquanto Bazana estreará no parlamento. Elio Rusch, atual corregedor da Assembleia Legislativa, já ocupou cadeira no plenário da Casa por duas ocasiões na atual legislatura, cobrindo as duas licenças maternidade da deputada Maria Victória (PP).

A cassação de Francischini também afeta a principal comissão da Assembleia Legislativa. O deputado é, hoje, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa a legalidade de todas as proposições que tramitam na casa. O vice-presidente da CCJ, Marcio Pacheco (PDT) assumirá a presidência da comissão.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]