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Ulisses Maia (PSD) foi reeleito prefeito de Maringá com 56,85% dos votos.
Ulisses Maia (PSD) foi reeleito prefeito de Maringá com 56,85% dos votos.| Foto: Aldemir de Moraes/Prefeitura de Maringá

Reeleito com 56% dos votos válidos já no primeiro turno, o prefeito de Maringá Ulisses Maia (PSD) iniciará seu segundo mandato preocupado com os efeitos da pandemia do coronavírus sobre a cidade. O município conseguiu conter os problemas fiscais, fechando o ano com superávit e arrecadação superior a 2019, mas o prefeito se diz muito preocupado com o desemprego e com a saúde da população. Não por conta da Covid-19 que, segundo ele, teve a crise bem gerida pela administração pública, “sem que nenhum maringaense ficasse sem atendimento médico”, mas devido às consultas e procedimentos eletivos desmarcados em 2020, que podem gerar um perigoso gargalo na saúde pública da cidade. Em entrevista à Gazeta do Povo, Maia reconhece que sua primeira gestão não conseguiu sanar o problema da fila por vagas em creches e diz que atuará pela integração do transporte na Região Metropolitana da cidade, cobrando, para isso, subsídio do governo estadual.

A que o senhor atribui o resultado da eleição, com uma vitória, de certa forma tranquila, no primeiro turno? E como foi essa campanha atípica?

O resultado, acredito que ele vem de uma mudança no estilo de governar que a população aprovou. Uma administração humanizada, um prefeito extremamente acessível, trabalhando sempre de portas abertas, atendendo a todos com muito diálogo, com respeito às nossas instituições, com muita ética - eu não tenho nenhuma ação civil pública, nem o vice e nenhum secretário, nunca tive nenhuma condenação – as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas, diferente de outras épocas. Então, o estilo de administração de muito diálogo, de muita transparência e ética. Acho que isso foi um fator decisivo. Eu dizia na campanha passada, um dos nossos slogans, era que eu iria devolver Maringá para os maringaenses, porque era uma ideia de uma cidade que tinha os seus donos, como coronelismo, então, hoje, a população tem a sensação de pertencimento à cidade, ela vê a melhora nos espaços públicos, nas áreas de lazer, nos serviços de saúde e educação. Sente a cidade para ela. Acho que isso foi um grande diferencial. E, ao lado disso, a questão da ética que não é o que a gente vê pelo Brasil afora. Uma cidade como Maringá, com orçamento previsto para 2021 de R$ 1,8 bilhão, o prefeito, o vice e os secretários não responderem nenhuma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, acredito que é um fato raro e isso deu segurança para população.

Por outro lado, a campanha foi muito difícil, porque eu, por exemplo, o meu estilo é de estar muito próximo às pessoas, na campanha não pôde ter aglomeração, não pôde ter reunião, não pôde ter contato com as pessoas. Essa falta do contato físico ficou muito ruim na campanha. E outra coisa muito ruim na campanha é que o tempo de televisão e rádio foi curto, então grande parte foi influenciada pela internet e, infelizmente, nós lutamos contra muita fake news o tempo todo. Nossa campanha foi praticamente para desmentir fake news, então foi muito ruim. Mas o que prevaleceu foi o conjunto de uma administração de quatro anos e não o período da campanha,

Do seu plano de governo, apresentado lá em 2016, o que o senhor conseguiu concluir neste primeiro mandato e o que acabou não se concretizando e ficou para o próximo mandato?

Praticamente do que nós propusemos, nós realizamos ou encaminhamos. O resultado é muito positivo. Não poderia lhe dizer em percentual, mas, com certeza, é algo superior a 80%. Ainda temos uma pequena fila de vagas em creches de 0 a 3 anos, que é normal no país, não deve ocorrer, mas infelizmente ainda há. Mas nós criamos uma solução em Maringá que foi a compra de vagas na rede privada, conseguimos comprar 2 mil vagas. Nós herdamos 6 mil crianças na fila, hoje deve estar em torno de mil crianças. Então, quase zeramos a fila. Agora, a construção de creches e CMEIs é mais demorada do que a necessidade de vagas, até porque a cidade tem um crescimento muito grande, em torno de quatro mil crianças nascem por ano e quase todas elas vão para fila de espera. Então, você cria vagas e no outro ano já está aumentando de novo. Esse é um ponto que não podemos dizer que está 100% zerado, mas estamos muito próximos de zerar.

Tem uma obra muito importante em Maringá, do Governo Federal, que é a duplicação dos viadutos do Contorno Norte. Maringá tem o Contorno Norte que dividiu a cidade e ele tem seis viadutos, todos eles com uma mão só. A via vem duplicada, chega no viaduto ele é uma mão só. Isso precisa ser corrigido imediatamente. Nós também propusemos a construção dos viadutos; somente agora conseguimos autorização do DNIT para licitar a obra. Fizemos os projetos, estão todos prontos. Agora no início de 2021 temos condição de executar.

Então, no contexto geral a realização é muito alta.

E o que tem de novidade no plano de governo para o próximo quadriênio?

Para o ano que vem, nós fizemos uma reestruturação administrativa, sem aumentar gastos, porque pela lei complementar 173 os municípios não podem aumentar gastos com pessoal até dezembro de 2021. Então nós fizemos uma reestruturação criando cargos e excluindo outros de forma que não aumentam os gastos, mas a gente abre foco em algumas área, por exemplo, a Secretaria de Trabalho e Renda, que não tinha em Maringá. Nós criamos agora, porque é um foco para 2021 intenso, tem que ser a geração de emprego e melhoria de renda para população.

Nós criamos também, que Maringá não tinha, a Secretaria de Assuntos Metropolitanos. Diferentemente de Curitiba, que tem um trabalho intenso metropolitano, inclusive com a integração total do transporte coletivo, Maringá não tem isso. Então nós com essa secretaria vamos intensificar as ações metropolitanas porque não dá - e a pandemia mostrou isso – não dá para atuar de forma isolada. Nós temos municípios conturbados aqui, seis pelo menos, que essa realidade é muito comum e a gente quer através da Secretaria de Assuntos Metropolitanos trabalhar de forma regional.

Também criamos uma Secretaria de Aceleração Econômica. É mais do que desenvolvimento econômico é aceleração econômica nos moldes de uma aceleradora de startups, onde você pega uma pequena startup, um pequeno empreendedor, e ele desenvolve um projeto, um programa, um software, até se impulsionar e ir para o mercado. Queremos com essa Secretaria de Aceleração Econômica fomentar muito a nossa economia e principalmente as empresas que estão em dificuldades. Não são todas as empresas, porque em Maringá nós não tivemos queda de arrecadação, pelo contrário, nós aumentamos a arrecadação em 2020 sem aumentar impostos. Então são alguns segmentos que foram afetados do ponto de vista econômico, não foi a cidade como um todo. Mas esses setores que foram afetados nós temos a responsabilidade de trabalhar no sentido de ajudar. Já aprovamos um projeto do empréstimo com juro zero, onde o fundo que vai garantir o pagamento dos juros para pequena e média empresa veio da economia da Câmara de Vereadores ao longo de 2020, e já temos várias outras ações no sentido da retomada da economia.

E a situação econômica do município? A prefeitura divulgou que a dívida total já está em R$ 525 milhões.

Essa dívida é muito abaixo da capacidade de endividamento. Desses R$ 500 milhões, no nosso mandato contraímos empréstimos de R$ 15 milhões apenas, então isso vem de dívidas passadas. Só o superávit que nós vamos fechar 2020 será de aproximadamente R$ 250 milhões, raramente você encontra municípios com esse superávit. Desses R$ 250 milhões, aproximadamente R$ 100 milhões de recursos livres, que estamos reservando para investimento na saúde que é um dos grandes focos de 2021, para o tratamento da Covid e compra das vacinas, se necessário. Em Maringá, por conta da Covid, assim como no Brasil inteiro, houve um represamento das consultas especializadas, cirurgias e exames, isso é gravíssimo. A fila é muito grande por conta de ter sido suspenso. Então já estamos com recursos para investir nesses exames, consultas e cirurgias especializadas. Essa dívida do município é uma dívida absolutamente controlada, normal, fruto de 20, 30 anos no passado. Só de recursos em caixa, claro que é uma questão orçamentária, em 31 de dezembro fechamos com R$ 500 milhões, então o município não passa por dificuldade financeira, tivemos aumento da arrecadação em 2020 sem aumento de impostos.

O senhor se elegeu em 2016 com o discurso de enxugamento da máquina, diminuiu as secretarias, mas, agora, está ampliando. Como justificar, agora, a criação de novas secretarias e novos cargos?

Quando nós assumimos, tinha 40 secretarias. Nós trouxemos para metade e agora nós criamos duas ou três, só que para criar duas ou três nós extinguimos outros cargos, então, na realidade, nós não aumentamos, até porque não pode aumentar o gasto com pessoal. Aquela ajuda financeira que o governo deu aos municípios ficou vinculada a essa obrigação de não aumentar. Então, a máquina da prefeitura de Maringá continua absolutamente enxuta. Quando nós assumimos em 2016 Maringá tinha mais de 400 cargos comissionados, hoje nós temos 150. A diferença é brutal, nós não aumentamos cargos, nós criamos algumas secretarias estratégicas - a Justiça e Cidadania, Trabalho e Renda e Assuntos Metropolitanos – as outras nós fizemos um enxugamento, extinguindo diretorias, extinguindo gerências. Então, no final a gente mantém o compromisso de máquina enxuta, moderna e eficiente para prestar o serviço que precisamos. Por exemplo, a Secretaria de Trabalho e Renda é uma secretaria específica, absolutamente necessária, onde terá um grupo de pessoas trabalhando exclusivamente nisso, portanto é necessário para o desenvolvimento da cidade. Nós iremos fechar com 26 secretarias. Para 40 quatro anos atrás é uma diferença muito grande.

Com mais de nove meses já transcorridos, como o senhor avalia o que Maringá fez desde março na condução da pandemia? Teve até CPI na cidade...

Não me arrependo de nenhuma medida tomada, todas foram com respaldo técnico. Naquele momento de incerteza que o Brasil estava, que o mundo estava, nós tínhamos que tomar decisão. Entre a decisão política e a decisão técnica, optamos pela decisão técnica em todo o momento. Então, eu acredito que é isso que deve acontecer, você não deve pensar politicamente e nem em eleição, e foi isso o que ocorreu. Naquele momento não pensamos em campanha, não pensamos em eleição, não pensamos em nada disso e deu certo. Não teve nenhum maringaense que tenha ficado sem atendimento médico. Até hoje, graças a Deus, ninguém ficou sem vaga de UTI, ninguém ficou sem vaga de SUS. Neste último aumento que nós estamos vivenciando em vários lugares do Brasil, inclusive no Paraná, nós chegamos em vários dias a ter mais leitos sobrando na rede pública do que na rede privada. Ninguém teve dificuldade de acesso à saúde. Alguns setores da economia foram afetados, e muito. Mas não tem o que fazer. Setor de eventos, por exemplo. Como é que você vai liberar eventos em uma pandemia? Não tem como. Então é um setor que está muito revoltado, sofrendo muito, mas não há outro caminho. Não está sofrendo em Maringá, está sofrendo no mundo.

Recentemente, neste último aumento logo após as eleições, nós tivemos algumas medidas talvez polêmicas, como a proibição de consumo de bebidas alcoólicas após às 17h, mas foi necessário. Nós conseguimos conter as aglomerações, conseguimos baixar a taxa de ocupação dos leitos e a cidade respira aliviada. Então posso te garantir que as medidas foram assertivas e os números de Maringá, da arrecadação em especial, mostram que não afetou a economia. Alguns setores, eu repito, foram afetados.

Agora, em relação à parte ética, a Prefeitura de Maringá e outras três do Paraná, e só Maringá entre as cidades grandes, recebeu nota de 100% de transparência nas compras da Covid pelo Tribunal de Contas. Outro índice: o Ministério Público do Paraná entrou com mais de 600 ações por improbidade administrativa pelas compras da Covid, Maringá não teve nenhuma. O que ocorreu na Câmara foi uma frase infeliz do nosso secretário de saúde. Ele falou o obvio: por conta da pandemia e por ser estrutura pública os municípios estavam pagando muito mais caro. Realmente foi, mas tudo por conta de licitação. Quanto que você pagava um respirador em fevereiro e quanto você passou a pagar em março, abril e maio? Então, o secretário em uma visita a Câmara, ele fez esse comentário e naquele momento ele falou isso e foi tirado de contexto. O município não estava pagando a mais, a não ser o aumento de mercado que ocorreu no Brasil inteiro.

O senhor foi a São Paulo manifestar interesse na vacina Coronavac, do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês. O governador Ratinho Junior, que é do seu partido, fez um manifesto de que vai esperar o plano nacional de vacinação. Está havendo politização da vacina?

A politização da pandemia, de um modo geral, infelizmente ocorreu no Brasil desde que começou a pandemia. Basta lembrar a postura do Ministério da Saúde, diferente dos estados, dos municípios, a ponto de o STF interferir para decidir. Ou seja, desde o começo foi polêmica essa situação. Eu, em nenhum momento, politizei nada, nenhum tema, eu fiz o óbvio. Nós temos o Instituto Butantan, responsável pela produção de 70% das vacinas consumidas no Brasil, inquestionável a qualidade do nosso Instituto Butantan, foi quem eu procurei. E, antes de falar com o Instituto Butantan, eu falei com o responsável por ele que é o governo do estado de São Paulo. Manifestei ao governo.

E eu não fui não, eu tratei por telefone, que faz o mesmo efeito. Eu economizei diária. Não preciso tirar foto com a vacina. O que basta é a vacina chegar a Maringá, seja a Coronavac, a da Pfizer, a da Astrazeneca, ou da Sputinik, ou da Moderna. Qualquer uma, eu quero é que chegue vacina para nossa população. E eu tenho obrigação de ir atrás enquanto não se define se vai ter pelo governo federal, se vai ter pelo governo estadual. Eu como responsável por uma cidade que investe R$ 500 milhões em saúde tenho que fazer tudo para que chegue para população a vacina. Se o Governo Federal efetivamente disponibilizar, está resolvida a questão, da mesma forma o Governo do Estado, se viabilizar ótimo, perfeito. Se a Anvisa liberar a Coronavac por que eu não vou atrás? Vou deixar a população sofrendo?

E os problemas sociais e econômicos oriundos da pandemia. O novo ano começa sem auxílio emergencial do governo federal. Qual o impacto disso para o município e como contornar?

Já durante a pandemia a nossa Secretaria de Assistência Social teve uma intervenção muito grande, nós disponibilizamos milhares de cestas de alimentos, o município tem um cartão de R$ 90 que já distribuímos normalmente, que é um auxílio para quem não tem condições de fazer uma compra, além do programa do Governo do Estado que é o Cartão Comida Boa, que fez o pagamento de três parcelas. Nós conseguimos atender bem.

Evidentemente que o auxílio emergencial fará falta para quem ainda não conseguiu a garantia de um emprego. Nós vamos fechar o ano, possivelmente, com 14% de desemprego, é alto demais. Maringá ainda tem uma condição um pouco mais privilegiada no contexto de outros municípios, mas temos municípios vizinhos com dificuldade muito grande na geração de empregos. Então, nessa situação nós deixamos a Secretaria de Assistência Social somente na assistência social, nós tiramos dela outras funções como atendimento a migrantes, desigualdade racial, políticas sobre drogas. Esses outros assuntos foram conduzidos para Secretaria de Cidadania. Agora a Secretaria de Desenvolvimento Social atuará junto com a Secretaria de Trabalho e Renda na geração de empregos. Eu não sei dizer se nós teremos condição de algum auxílio emergencial, é algo muito difícil, porém, para garantia de alimentos nós disponibilizamos uma reserva. Esperamos que, eventualmente, venha um outro auxílio do Governo Federal. É claro que não dá para comparar Maringá com Curitiba ou Rio de Janeiro, onde a necessidade do auxílio é muito maior.

Outro setor impactado pela pandemia foi o do transporte público. Como garantir um transporte de qualidade e uma tarifa justa, ainda mais depois desta forte queda na arrecadação das empresas?

Essa é uma questão que vou trabalhar esse ano, e tenho certeza de que terei o apoio do governador Ratinho Junior. Vou trabalhar com as regiões metropolitanas de Curitiba, de Londrina, que é o subsídio do transporte coletivo. Nós temos um problema no Brasil, o transporte coletivo passa por dificuldades com cada vez menos passageiros, consequentemente a passagem fica com um preço elevado, cada vez fica mais difícil. Nós estamos aqui há um ano e sete meses com a tarifa congelada em R$ 4,30. Nós conseguimos congelar o preço, mas o sistema para garantir preço baixo e conseguir a existência, precisará de ajuda do governo. Em Curitiba eu sei que a região metropolitana recebe suporte do Governo do Estado e acho que as outras regiões também merecem para fechar a equação e ter condições de garantir a tarifa para população.

E o calendário escolar da cidade, como fica?

Nós fizemos uma previsão, discutindo com professores e conselhos de educação, a previsão é 18 de fevereiro, quando vamos iniciar de forma híbrida, vamos fazer um escalonamento. Já preparamos a estrutura física das nossas escolas com a disponibilização de álcool em gel, compramos máscaras para nossos alunos. Preparamos um sistema de avaliação, porque do ponto de vista pedagógico em 2020 o rendimento ficou muito baixo, não digo em relação à rede municipal, mas a toda educação do país. Nós no município tratamos com crianças, o que é mais difícil ainda, então preparamos um sistema de avaliação para saber o que o aluno aprendeu. A rigor é isso que está programado.

Todo prefeito, quando assume, pede paciência nos primeiros cem dias, que é o tempo que ele diz ser necessário para compreender em que situação recebeu a administração municipal e começar a impor sua forma de governar. Como o senhor foi reeleito, não precisa deste prazo. O que já dá para fazer nos primeiros meses de gestão e que Maringá o prefeito eleito Ulisses Maia vai receber do ex-prefeito Ulisses Maia?  

Vou receber uma prefeitura em muito melhor condição do que recebi quatro anos atrás. Uma máquina enxuta, sem cabide de políticos, sem indicações políticas, uma equipe técnica, uma equipe extremamente capacitada, com R$ 250 milhões de superávit, R$ 500 milhões em caixa, contas aprovadas e uma série de projetos prontos em licitação e prestes a começar as obras. Em janeiro, são uma série de obras entre creches, escolas, centros esportivos que irão começar. Então, é uma prefeitura que está redondinha.

O que nós precisamos nesses cem dias é focar a atenção da geração de emprego e na saúde, porque a pandemia ainda está aí e teremos ainda dificuldades com ela. Outra questão importante é a realização de consultas, cirurgias e exames especializados que nós temos que investir muito recurso para diminuir essas filas. Com a garantia de emprego e renda, a pessoa não vai precisar de auxílio emergencial e ajudas.

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