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Pedágios estão em discussão no Paraná com vencimento dos atuais contratos em novembro.| Foto: Antônio More/Arquivo/Gazeta do Povo

A proposta de leilão pela menor tarifa com o depósito de um valor de caução como garantia dos investimentos, que passou a ser defendida pelo Governo do Paraná como melhor modelo para o novo pedágio no estado também foi encampada pela bancada de deputados federais do Paraná. Sempre mais abertos ao modelo híbrido, defendido pelo governo federal, tendo participado diretamente da negociação para que a outorga prevista fosse integralmente reinvestida nos contratos, os deputados federais prometem, agora, defender essa nova proposta perante o Ministério da Infraestrutura.

“Essa é a proposta que nós sempre defendemos também: menor tarifa, sem outorga. O Ministério sempre colocou a limitação dele de desconto e nós colocamos para eles que a outorga não cabia”, disse o deputado federal Sérgio Souza, que coordena o grupo de trabalho da bancada federal paranaense sobre o pedágio. “Agora, com todos os representantes do Paraná defendendo a menor tarifa com caução, temos a melhor solução e acredito que o governo federal vai acabar cedendo ou fazendo um acordo no meio termo”, afirmou.

Todos reivindicam autoria da proposta do “modelo paranaense de pedágio”

A declaração de Sérgio Souza de que este sempre foi o modelo defendido pela bancada soma-se a de todos os entes diretamente envolvidos na discussão do pedágio que vêm reivindicando a “autoria” da proposta. A Assembleia Legislativa e o secretário de Infraestrutura, Sandro Alex, chegaram a discutir publicamente sobre de onde teria partido a ideia.

Mas, enquanto os deputados estaduais brigavam por um leilão apenas pela menor tarifa e o Governo do Estado, bem como, a bancada federal defendiam o modelo híbrido, a proposta de menor tarifa com caução já era debatida pelo setor produtivo desde fevereiro. Quem primeiro colocou a ideia na mesa foi o Conselho Regional de Economia do Paraná e, logo, a proposta foi abraçada pelo G7, grupo das lideranças do setor produtivo.

O modelo, já utilizado pelo Rio Grande do Sul, também foi defendido pela Confederação Nacional das Indústrias e consta na proposta apresentada pelo G7 ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Só após declarações do ministro de que seria possível chegar a um entendimento entre o modelo apresentado pelo governo federal e o proposto pelo G7 que o Governo do Paraná passou a falar, ao menos publicamente, sobre a proposta de menor tarifa com caução.

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