Depois de participar (como mero degustador, ou melhor, mero observador) do Encontro Nacional das ACervas (Associações dos Cervejeiros Artesanais), em junho, na fábrica da Way Beer, em Pinhais, RM de Curitiba, Natureza Morta não tinha mais dúvida: a cerveja artesanal emplacou.
Agora, lendo matéria de Darlan Alvarenga, do G1, em São Paulo, ficou sabendo mais: 19 anos após a sua morte, Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum dos Trapalhões, vai estar presente também em rótulos e tampinhas de uma cerveja artesanal. É a Biritis, criação de um dos quatro filhos do humorista, o empresário Sandro Gomes, 36 anos, com os sócios e amigos de infância Diogo Mello e Leonardo Costa.
E quando vem pra cá?
Segundo o G1, o lançamento da Biritis vai ocorrer no próximo dia 19. Inicialmente, será vendida em garrafas de 600 ml apenas em bares e restaurantes de venda selecionados em São Paulo e no Rio, incluindo, é claro, a loja da quadra da Mangueira, escola de samba de Mussum.
Sobre a relação da família com a cerveja, Sandro disse, brincando, que aprendeu com o pai a ser fã da bebida “desde a primeira beiçada”.
– Como eu era o caçula, acabava sendo o escudeiro dele. Ele me chamava e dizia: Pega a biritis lá para o papai.
Mas Sandro fez questão de destacar que o pai era rígido com os filhos.
– Ele era sempre muito responsável quando estava com a gente.
Contribuição do Chico
Sobre o inesquecível jeito de falar de Mussum, popularizando as terminações “is” ou “évis”, o filho contou ao G1 que foi uma criação de Chico Anysio. Surgiu ainda quando o humorista começou no programa do Chico. “Ele achou o meu pai muito engraçado e foi ele que pediu para colocar o ‘is’ no final das palavras”.
Já a biritis, o filho acredita que tenha surgido na Mangueira. “Ele sempre criava coisas novas e isso saia com uma naturalidade impressionante”, relembrou.
Segundo os fabricantes, a cerveja Biritis, “uma exclusiva Vienna Lager”, de baixa fermentação, feita com malte importado, com cor alaranjada, será vendida a partir de R$ 15.
Beronha ficou espantado:
– 15 pilas? Ou… pilis?
E não resistiu:
– Cacildis!
ENQUANTO ISSO…
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