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Ao som das cigarras
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Brasília completa 57 anos e, no fim de semana, tem início uma programação especial, elaborada pela Secretaria de Cultura, marcando também os 30 anos da cidade como Patrimônio Mundial e os 10 anos do Museu Nacional.

Um antigo morador, hoje residindo em Curitiba, recordou: enquanto na capital paranaense a instabilidade do tempo dá o tom, lá no Planalto Central as cigarras marcam sua presença pelo canto. É uma das características da cidade.

É que o inseto, pressentindo tempestade, se manifesta de maneira estridente. E, quando a umidade do ar fica mais elevada e há água, o inseto se reproduz. E é nesse momento que as cigarras adultas cantam. O canto da cigarra tem o objetivo de atrair o parceiro.

Pesquisadores encontraram mais de 10 tipos de cigarra no Distrito Federal. É uma particularidade da cidade, posto que há uma diversidade muito grande. O Plano Piloto é arborizado, o que facilita a aparição de insetos. Então, por supuesto, vem um barulho que chega a ser insuportável. Em outras cidades não há tantas cigarras. É uma característica muito particular de Brasília, segundo uma pesquisadora, em entrevista ao Correio Braziliense.

As cigarras produzem som tão estridente que chega a atingir 120 decibéis facilmente (as mais robustas), mas, algumas de menor porte, cantam com tamanha agudez que o som não é percebido pelo ouvido humano. Entretanto, cachorros e outros animais uivam de dor quando captam esse canto.

Afinal, a lei dos homens não revoga as leis da natureza, como sempre frisa o professor Sergio Ahrens. Há que se conviver com as cigarras.

ENQUANTO ISSO…

 

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