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O carnaval de cada um
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Há quem já esteja pensando no carnaval – ou tríduo momesco, como se dizia antigamente. Não é o caso do Beronha. Está de olho no feriado.

– Eu já rebolo o ano inteiro…

Tudo bem, já que cada um se diverte ou enfrenta o carnaval curitibano à sua maneira. A maioria viajando. Mas, patético arremedo de folião nos tempos do concurso Bem Bolada do Batel, da Banda Polaca e dos bailes do Ópera-Rio (na verdade a gloriosa Sociedade Beneficente Protetora dos Operários), Natureza Morta curte a folia recolhido ao sagrado recesso do lar.

No máximo, ao ar livre, recorda o carnaval de 1967, graças ao sucesso de Zé Keti, com Máscara Negra, vencedora do 1.º Concurso de Músicas para o Carnaval, criado pelo Conselho Superior de MPB do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.

Outra vez o Beronha. Nosso anti-herói de plantão pede para justificar o seu rompimento de relações com o Rei Momo:

– A coisa perdeu todo o charme. O carná tinha graça quando existia o bloco do O que é que eu vou dizer em casa

O bloco, no caso, era o grupo que desfilava apenas na quarta-feira de cinzas. Isso quando, liberado pelo delegado de plantão, deixava o xadrez da Delegacia de Costumes, de volta às ruas. Aí, o grande problema era dar explicações (plausíveis) para a patroa ao voltar pra casa. Alguns ainda fantasiados de baiana.

ENQUANTO ISSO…

 

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