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Voando alto e voando baixo
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Para tormento de torcedores como o Beronha, o bravo Sampaio Corrêa, do Maranhão, continua patinando na rabeira da tabela da Série B do Brasileirão. Até parece o Diógenes, aquele mesmo que vivia carregando a lanterna. Mas, caso sirva de consolo, existiu um Sampaio Corrêa de tremendo sucesso. O Sampaio II. Que deu nome ao clube.

Tudo por obra e graça de Euclides Pinto Martins, engenheiro mecânico cearense que entrou para a história da aviação mundial. Piloto, em 1922 ele iniciou o inédito voo de Nova Iorque ao Rio. Foram 4 meses, com muitos problemas e sucessivas escalas do hidroavião.

Uma viagem histórica

Pinto Martins (Camocim, 15 de abril de 1892 – Rio de Janeiro, 12 de abril de 1924), como detalha matéria de Melquíades Júnior, publicada no Diário do Nordeste, edição de 16 de abril de 2012, pilotava o hidroavião batizado Sampaio Corrêa II. O primeiro Sampaio Corrêa estava no fundo do mar. Após avarias devido a uma tempestade perto de Cuba, tinha ido pro beleléu. Foi preciso montar um segundo aparelho.

No dia 19 de dezembro de 1922, a amerissagem em Camocim. A viagem começou em novembro do mesmo ano e só foi concluída no Rio em fevereiro de 1923. A façanha em um hidroavião biplano foi patrocinada pelo jornal The New York World, que buscava com o raid, como se dizia na época, o pioneirismo de uma viagem entre as Américas do Norte e do Sul. Foram 5.678 quilômetros com cem horas de voo, interrompido pelos mais variados problemas. Climáticos e técnicos. O primeiro pouso em águas brasileiras tinha ocorrido no dia 17 de novembro de 1922, quando Martins e seu colega Walter Hilton pousaram na foz do Rio Cunani (Pará). Também houve o pouso no Maranhão.

Portanto, sucesso para o homônimo Sampaio Corrêa Futebol Clube..

ENQUANTO ISSO…

 

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