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O mercado está carente de elogios sinceros
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Dificilmente no mundo corporativo ou mesmo na vida pessoal encontraremos pessoas que não gostem de receber elogios, seja por uma tarefa bem desempenhada, pela condução de uma situação delicada ou mesmo por se ter tido uma postura firme diante de uma decisão que não agradaria a todos.

Elogios são bons e fundamentais para o crescimento profissional. Muitas vezes, um elogio tem mesma efetividade de um aumento financeiro ou um bônus. Porém, adotar uma prática de elogios dentro de equipes ou mesmo nas organizações, não é algo tão simples como poderíamos imaginar.

A principal característica de um elogio efetivo é a sua sinceridade. A pessoa que a recebe precisa estar ciente de que o comentário a ela dirigido tem um fundamento, está ancorado em um reconhecimento ao seu esforço extra, além daquilo que ela vem fazendo em sua função.

E se desta forma for, é provável que este profissional ficará ainda mais motivado a buscar novos resultados, a desempenhar a sua função com mais dedicação. Quem está em seu entorno também será impactado, pois vendo o colega ser elogiado, saberá que se fizer o mesmo também receberá o tal reconhecimento. Pois, como seres humanos, conseguimos identificar quase que por instinto quando há sinceridade em um comentário.

Contudo é necessário tomar cuidado para não banalizar a prática do elogio. É preciso um olhar – ai eu digo principalmente dos gestores – em saber em que momento se deve praticar o elogio.

A primeira regra para isso é: compromissos, funções e deveres a serem cumpridos não são necessariamente motivos para elogios, a não ser que o colaborador tenha passado por uma reunião de feedback e nesta conversa, identificou-se oportunidades de melhorias em sua rotina. Se ele cumpriu com o combinado, bingo, pode receber o elogio. Fora isso, rotina, compromissos e atividades inerentes a função não devem ser motivo para a prática do elogio.

Se banalizarmos o elogio, ele cairá na vala comum. E toda vez que realizado poderá ser entendido como algo pegajoso, falso e com segundas intenções. Isso é péssimo para colaboradores, equipe e empresas. Já vi muita prática de ‘elogio fake’ dentro das organizações. E o que eu ouvia nos corredores eram comentários do tipo “Só tapinha nas minhas costas não basta. Quero a minha parte em dinheiro”.

Ou seja, a prática do elogio estava trazendo efeitos contrários ao que a palavra sugere. Para encerrarmos o assunto use a regra: elogie sempre que tiver oportunidade. De preferência em frente a outros colegas desde que o seu elogio tenha o sinônimo de ‘reconhecimento’. E prefira usar a regra do ‘menos é mais’, para situações do cotidiano em que elogiar demais é sinônimo de superficialidade.

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