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Recebo o justo pelo que faço?
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Quantas vezes você já se pegou se comparando com colegas de trabalho ou de profissão, a respeito de quanto cada um recebe de salário? Não se preocupe, sua atitude não tem nada de pecaminoso, como seres humanos é natural termos, de vez em quando, esses períodos em que bate uma certa dúvida.

Mas, mais do que fazer a comparação, é preciso fazer uma autoanálise do motivo em que você está se fazendo essa pergunta. Uma das possibilidades é a necessidade de comparar a quantas anda o seu passe no mercado de trabalho.

Tome cuidado com essas comparações frias, nuas e cruas. Lembre-se que no mercado existe uma regra infalível: o valor que o seu trabalho efetivamente vale. O preço que você gostaria que lhe pagassem e, claro, a disposição que as empresas tem em lhe pagar. A média desses três fatores é o seu salário.

Em um mercado ácido, como o que estamos vivendo hoje, as empresas é que estão com a bola, pois com o universo de milhões de desempregados, os salários, infelizmente acabam sendo congelados ou praticados na linha extrema, no menor índice permitido por lei.

Ruim para quem está desempregado, pouco produtivo para quem está empregado, pois a margem de negociação fica estreita demais. Mas, calma, mesmo assim há possibilidades de melhorar os seus rendimentos.

Se esse for realmente o seu objetivo, a primeira pergunta a se fazer é simples: eu entrego tudo aquilo que minha função exige? Quanto eu entrego a mais, 10%, 20% a mais? Fazendo o papel do empregador, qual o retorno que a empresa está tendo com a sua função e com a execução do trabalho feito por você?

Seja franco consigo: qual o impacto ou consequências para a empresa, para a equipe, para o cliente final, em um eventual desligamento de sua pessoa nesta companhia? Fazendo essa análise, você consegue chegar a uma outra conclusão: o valor agregado que você traz para essa corporação. Se isso for robusto, certamente o seu saldo deve ter um diferencial, seja por um aumento salarial que permita ser diferente da média do mercado, um bônus por período ou uma participação nos resultados.

Por outro lado, as empresas também precisam ficar alertas. Mesmo com o mercado farto, determinados profissionais têm diferencias e talentos difíceis de substituir ou mesmo de formar.  Essa pessoa não pode ser colocada em uma conta comum. Reconhecimento, programas de movimentação vertical ou horizontal, podem e devem ser aplicados. O que não se pode é apenas cruzar os braços e dizer: “o mercado lá fora está difícil, então é melhor cuidar do que se tem”. Infelizmente muitas corporações agem desta forma.

Porém, esse mesmo mercado que hoje agoniza, amanhã viverá uma grande primavera. E neste ciclo, a empresa que deixar de cativar seu público interno, tende a ver a revoada para outros campos.

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