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Francisco Borba, da PUC-SP, lembrou que Deus fez o mundo de forma que a razão humana pudesse compreendê-lo. (Foto: Rodolfo Buhrer/Arquivo Gazeta do Povo)
Francisco Borba, da PUC-SP, lembrou que Deus fez o mundo de forma que a razão humana pudesse compreendê-lo. (Foto: Rodolfo Buhrer/Arquivo Gazeta do Povo)| Foto:

O blog está de volta depois do recesso de Natal e ano novo – é verdade, um recesso que já vinha desde o meio de dezembro, coisa de pai novo aprendendo a reorganizar seu tempo, mas esperamos que em 2017 tudo vá se encaixando aos poucos.

E queria dividir com vocês, no primeiro post do ano, um vídeo publicado no mês passado. Trata-se de uma edição do programa Pátio da Cruz, produzido pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), dedicada à relação entre ciência e fé. Os convidados são dois conhecidos nossos: Eduardo Cruz e Francisco Borba, ambos professores da universidade paulistana.

O programa tem como pergunta inicial “um cientista pode acreditar em Deus?”, mas os convidados vão discorrer sobre uma infinidade de temas importantes da relação entre ciência e fé, como a contribuição dos religiosos para o desenvolvimento da ciência, o problema do “Deus das lacunas”, que fatores “bloqueiam” a crença em Deus por parte de um cientista, as contribuições que um campo pode oferecer ao outro. Uma boa parte da conversa é dedicada à teoria da evolução e sua compatibilidade com a fé católica (lembrando que o programa é feito por uma instituição católica, e ambos os professores são católicos). Aliás, procurarei saber mais sobre o evento realizado alguns dias antes da gravação do programa, já que o apresentador, padre Vandro Pisaneschi, coordenador do Vicariato Episcopal para a Educação e a Universidade, diz que o tema da evolução causou polêmica na ocasião.

Francisco Borba, da PUC-SP, lembrou que Deus fez o mundo de forma que a razão humana pudesse compreendê-lo. (Foto: Rodolfo Buhrer/Arquivo Gazeta do Povo)

Francisco Borba, da PUC-SP, lembrou que Deus fez o mundo de forma que a razão humana pudesse compreendê-lo. (Foto: Rodolfo Buhrer/Arquivo Gazeta do Povo)

Os dois convidados fazem observações muito pertinentes sobre a natureza da relação entre ciência e fé, e destaco a firme convicção de que Deus fez o mundo de forma tão inteligível que pudéssemos chegar à verdade sobre as leis da natureza usando nossa razão. Deus, sendo a suma verdade, não poderia nos enganar fazendo o mundo parecer algo que não é (por exemplo, fazendo parecer ter milhões de anos quando na verdade seria bem mais recente). Convido o leitor do blog a assistir à conversa entre Borba, Cruz e o padre Pisaneschi e tirar dela valiosas lições.

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