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Diana Engel Gerbase, Gerente de Parcerias para Comunidades do Facebook para América Latina.
Diana Engel Gerbase, Gerente de Parcerias para Comunidades do Facebook para América Latina.| Foto: Marco Aurélio Torelli

No nosso último encontro, trouxe para vocês alguns números impressionantes das comunidades virtuais. 1,8 bilhão de pessoas usam os grupos do Facebook e 70 milhões lideram esses grupos como administradores ou moderadores. Ok, quem lidera esses líderes virtuais na rede social?

Para nos contar um pouco dos bastidores, conversei com a Diana Engel Gerbase, Gerente de Parcerias para Comunidades do Facebook para América Latina. Ela me confirmou que a missão do Facebook é dar às pessoas o poder de criar comunidades e aproximar o mundo, e os grupos são uma parte importante da experiência das pessoas na plataforma.

Diana Engels Gerbase e Mônica Berlitz
Diana Engels Gerbase e Mônica Berlitz, em 2019, no Community Day, evento realizado para as Comunidades na sede do Facebook, em São Paulo.| Arquivo Pessoal

“Hoje, o time de Comunidades do Facebook atua para proporcionar as melhores experiências para quem está criando, gerenciando, moderando e participando dos grupos em nossa plataforma. Queremos que essas Comunidades cresçam e se desenvolvam, para que possam continuar criando conexões e impactos significativos em seus membros e na sociedade”, citou Diana. Confira a entrevista:

Muitas comunidades, como o Clube da Alice, são parceiras e participam de projetos oficiais do Facebook. Algumas são pequenas em números de participantes. Como vocês identificam as comunidades mais relevantes?

Temos diferentes programas desenvolvidos especialmente para comunidades e cada um deles possui requisitos específicos. No entanto, sempre analisamos as propostas das comunidades inscritas e buscamos destacar pontos que, para nós, são importantes, como por exemplo: quais impactos essas comunidades buscam alcançar, como elas pretendem desenvolver seus projetos, como elas enxergam seu poder de influência e expansão de suas ideias, entre outros pontos. Queremos pessoas e projetos engajados em aproximar pessoas e melhorar o mundo.

Existe alguma maneira de medir o impacto social dessas comunidades?

Cada Comunidade é única e a forma de mensurar seus impactos é diferente. Porém, a importância e o engajamento das pessoas é um dos pontos que buscamos medir. Por exemplo, uma pesquisa global conduzida pela YouGov e encomendada pelo Facebook em agosto do último ano revelou que 87% das pessoas no Brasil declaram que a comunidade mais importante da qual participam é online. Outro dado interessante é que globalmente temos mais de 600 milhões de pessoas que fazem parte de um Grupo no Facebook que consideram importante em suas vidas. Queremos trabalhar para ampliar ainda mais essas conexões e o impacto dessas comunidades.

Já acompanhamos dois projetos do Facebook voltados para as comunidades e seus líderes nos últimos anos, temos alguma coisa nova vindo por aí?

Ao longo dos últimos anos, temos lançado programas e produtos focados em Comunidades e em seus líderes para melhorar não só a experiência na nossa plataforma, mas também para tornar os grupos ainda mais significativos para membros e administradores.

Recentemente, introduzimos um conjunto de funcionalidades, como o Assistente do Administrador, para facilitar o gerenciamento das Comunidades, definir regras, moderar conteúdo, além de criar novos tipos de publicações interativas, de perguntas e respostas, e recurso de bate-papo entre membros.

Além disso, pelo segundo ano consecutivo, lançamos a Aceleradora de Comunidades no Brasil, um programa de aceleração de 8 meses que ajuda as comunidades, por meio de fundos, mentoria e treinamentos, a desenvolverem projetos e expandirem seu impacto no mundo.

Com tantas diferenças culturais, como o Facebook faz para ter um treinamento padrão para o mundo todo?

Em março deste ano, trouxemos para a América Latina em português e espanhol o Potenciando Comunidades, um programa de treinamento online gratuito, com certificação do Facebook Blueprint, com o objetivo de desenvolver habilidades em gerenciamento de comunidades no Facebook. O programa é global, mas leva em consideração as características de cada lugar, incluindo profissionais que falam fluentemente os idiomas e residem na região.

A que você atribui o sucesso das comunidades do Facebook?

As Comunidades e grupos no Facebook estão diretamente ligadas à missão da plataforma, que é dar às pessoas o poder de criar comunidades e aproximar o mundo. Trabalhamos para que as pessoas possam se unir, se conectar e compartilhar o que elas amam. Parte desse trabalho inclui garantir que os padrões da Comunidade sejam seguidos, desenvolver produtos e políticas que ajudem a tornar essas comunidades mais fortes e os grupos um espaço seguro de acolhimento, diversão e compartilhamento.

“Queremos que essas Comunidades cresçam e se desenvolvam para que possam continuar criando conexões e impactos significativos em seus membros e na sociedade.” Diana Engel Gerbase, Gerente de Parcerias para Comunidades do Facebook para América Latina.

O nome da nossa coluna é Unidos pelo Amor, mas sabemos que muitas comunidades nascem pelos membros serem unidos por uma dor. Alguma comunidade te impressionou pelo motivo da sua criação?

O Facebook conta com uma diversidade enorme de grupos, com diferentes propósitos e que conversam com pessoas de todo o mundo. Aqui no Brasil, um exemplo é o trabalho do Grupo Nacional Mães pela Diversidade, uma comunidade que, por meio de iniciativas de acolhimento, conteúdos e debates, promove a luta contra a LGBTfobia no país. Outra comunidade que eu destacaria é a Ponte para Pretxs, que tem o propósito de capacitação educacional e atualização profissional para pessoas negras no Brasil. Esses são alguns exemplos de como algumas comunidades conseguem realizar mudanças positivas e significativas.

Você poderia dar dicas para quem começar uma comunidade de sucesso dentro dos padrões do Facebook?

Uma comunidade de sucesso é aquela que consegue reunir diversas pessoas em torno de um interesse em comum, gerando não só conversas relevantes sobre o tema, mas também trocas positivas e significativas entre os membros. Para isso, o Facebook oferece diversas ferramentas para ajudar os líderes de comunidades a desenvolverem cada vez mais seus grupos, proporcionando uma cultura saudável e ambientes seguros para seus membros. Comunidades que possuem propósitos claros, escuta e troca ativa com seus membros e uma moderação assertiva conseguem prosperar e gerar impactos muito significativos.

  • Na próxima edição eu estarei por aqui para te contar como mães e pais estão encontrando apoio e dividindo experiências em comunidades no Facebook. E se você tem alguma curiosidade sobre o assunto, pergunta para mim que eu vou adorar te responder.
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