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Companhia para aperitivos
Companhia para aperitivos| Foto:

Os vinhos da Casas del Bosque

Merecem post os vinhos da Casas del Bosque. Têm qualidade, comprovei. Conheci um dos enólogos da vinícola chilena, o espirituoso Alberto Guolo. Estava acompanhado do coordenador de produto da importadora Domno, Rafael Lumi, em um almoço de apresentação de alguns rótulos para a imprensa, em Curitiba.

Alberto Guolo, um apaixonado por vinhos
Alberto Guolo, um apaixonado por vinhos
Três dos cinco rótulos degustados em Curitiba.
Três dos cinco rótulos degustados em Curitiba.

Uma árvore, sempre presente nas garrafas, reforça a inspiração para o nome da empresa de Juan Cúneo Solari, a segunda pessoa depois de “Deus”, avisei que Guolo escondia humor atrás do rosto sério. Assim ele, entre outras tiradas provocadoras, se referiu ao filho de imigrantes italianos que sonhou um dia fazer grandes vinhos. Isso não faz muito tempo, a vinícola, que fica perto de Santiago, no vale de Casablanca, foi criada em 1993. Todos jovens, vinhos e enólogos, e já ostentam maturidade.

A visita ao lugar, garantem, é uma experiência marcante – foi selecionada pelo World’s Best Vineyards, como uma das 50 melhores vinícolas do mundo para se conhecer, arquitetura e paisagismo em destaque.

O vale é conhecido pelo clima frio que, claro, influencia os vinhos produzidos ali. “A propriedade localizada no local de baixas temperaturas consegue ter mais frio ainda com a ajuda da neblina diária”, garante Guolo. Para o italiano, que estudou 10 anos sobre como fazer vinhos, é formado em enologia, além de administração e marketing, é preciso deixar a natureza mostrar o seu potencial.

Guolo veio para à América do Sul em busca de desafios e nasceu com a profissão já determinada pelos astros, a família, claro, é de produtores de vinho. Ele ainda mantém uma pequena vinícola, fundada pelo avô, na região do Vêneto, isso explica a paixão com que fala da bebida. “O vinho é a combinação entre a uva, o solo e o clima do local e às vezes o enólogo pode estragar a combinação”, resumiu, fazendo um pouco de graça mais uma vez.

No almoço de uma terça-feira qualquer, que ficou mais interessante desde que desci as escadas que levam ao porão da Trattoria Porcini, fui logo pega de surpresa com o branco Gran Reserva Riesling. O vinho deslizou suave e refrescantemente pela garganta garantindo a certeza de uma benção, deve ser merecimento, só pode. Agradeci em silêncio, como pedia o momento.

Os vinhos da Casas del Bosque são aromáticos e fáceis de harmonizar. Elegi outro preferido, o Gran Reserva Shirah mostrou-se cheio de personalidade e, por instantes, fui parar dentro da vinícola, longe dali. Perfeito com o filetto Ferrari e ravióli de queijo. Nada como conhecer quem produz e escutar suas explicações, é uma experiência recomendada, não perco.

Em Curitiba, os vinhos degustados das linhas Reserva, Gran Reserva e Late Harvest são encontrados nas lojas Queijos e Vinhos, Adega Brasil e, em breve, na Casa da França. Comece o primeiro passeio pela vinícola aqui https://www.casasdelbosque.cl/

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