O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quarta-feira (24) uma lei, aprovada na véspera pelo Senado, para fornecer ajuda militar à Ucrânia, Israel e à região do Indo-Pacífico (incluindo Taiwan) e forçar a empresa chinesa ByteDance a vender a rede social TikTok dentro de um ano para que a plataforma não seja proibida no país.
O megapacote prevê a destinação de US$ 60 bilhões em ajuda para a Ucrânia e US$ 26,4 bilhões para Israel.
“Hoje é um bom dia para os Estados Unidos, um bom dia para a Europa e um bom dia para a paz mundial”, disse Biden a jornalistas após assinar a lei na Casa Branca.
“Nas próximas horas, literalmente nas próximas horas, começaremos a enviar munições de defesa aérea, artilharia para sistemas de foguetes e veículos blindados para a Ucrânia”, prometeu o presidente.
Minutos depois, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou em comunicado o envio do primeiro pacote de armas, avaliado em US$ 1 bilhão, para a Ucrânia, que inclui mísseis de defesa aérea, veículos blindados, armas antitanque e vários tipos de munição.
Em resposta ao ultimato para a venda do TikTok, o governo da China reiterou uma mensagem de março, na qual havia acusado os Estados Unidos de adotarem táticas de intimidação em vez de “competir de forma justa” e de “nunca encontrar provas de que o TikTok ameaça sua segurança nacional”.
Em um vídeo postado no TikTok, o CEO da plataforma, Shou Zi Chew, disse que a empresa vai recorrer na Justiça contra a medida do governo dos Estados Unidos e está confiante de que sairá vitoriosa.
“Fiquem tranquilos, não vamos a lugar nenhum. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos vencer novamente”, afirmou. (Com Agência EFE)
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