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Movimentos que haviam pedido o referendo denunciaram intimidação nos pontos de coleta de assinaturas e condições “impossíveis” para atingir mais de 4 milhões de apoios
Movimentos que haviam pedido o referendo denunciaram intimidação nos pontos de coleta de assinaturas e condições “impossíveis” para atingir mais de 4 milhões de apoios| Foto: EFE/HENRY CHIRINOS

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, controlado pelo chavismo, negou nesta quinta-feira (27) prosseguimento de um processo para ativar um referendo de revogação do mandato do ditador Nicolás Maduro.

O CNE informou que os responsáveis pela solicitação conseguiram coletar apenas 42,4 mil assinaturas e que a média nacional de declarações recebidas foi de 1,01% do censo eleitoral. Nenhum estado atingiu os 20% do eleitorado que eram exigidos.

Na véspera, os movimentos que haviam pedido o referendo denunciaram intimidação nos pontos de coleta de assinaturas e classificado como “piada” e “impossíveis” as condições a serem cumpridas, motivo pelo qual decidiram não convocar os venezuelanos para o dia, apesar de alguns cidadãos terem aparecido.

O CNE definiu apenas 12 horas para coleta das assinaturas, das 6 às 18 horas (horário local) de quarta-feira (26). Os movimentos disseram que, além do horário reduzido, o número de locais estabelecidos pelo órgão eleitoral eram insuficientes para coletar mais de 4 milhões de assinaturas.

As organizações que promovem o referendo informaram que apresentarão um recurso de anulação ao Supremo venezuelano e denunciarão a instâncias internacionais os obstáculos encontrados.

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