Conhecida como "corredor da morte", a PR-466, que faz uma importante ligação no trecho central do estado, ligando Sul ao Norte, finalmente deve receber os primeiros resultados de melhorias nos próximos meses.
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Apesar da importância da rodovia, o trecho (entre Guarapuava e Apucarana) ficou de fora do pacote de concessões de pedágio, a ser leiloado no fim do ano, com a justificativa de que o custo seria grande e as tarifas ficariam altas. Por ali, passa parte do escoamento da produção do agronegócio do estado, além de ligar produtores do Sul às indústrias do Norte e Noroeste. Sem infraestrutura, a região em seu entorno se tornou um bolsão de pobreza no Paraná.
Com este cenário, o governo do estado decidiu então fazer outras obras na região com investimento próprio.
Dois projetos já saíram do papel. São dois lotes com melhorias e duplicação entre Guarapuava e Pitanga. O primeiro é um trecho de 38,3 km, com uma obra de 2,2 milhões de reais e que deve ser entregue entre abril e maio de 2022. Outro lote tem 45 km entre Turvo e Pitanga e as melhorias vão custar mais de 3 milhões de reais. Essa obra também estará pronta em cerca de quatro meses.
Um terceiro projeto com cinco lotes ainda vai sair do papel e deve ficar pronto até o final deste ano. É o que o DER chama de Eixo Y. Tem um braço de Guarapuava até Mauá da Serra e outro até Campo Mourão. Esses trechos vão receber restauração, ampliação de capacidade e, em alguns pontos, terceira faixa. O investimento previsto é de 14,5 milhões de reais.
“Nós temos que fazer essas melhorias para que quem vem principalmente de São Paulo possa usar esse eixo central e cair nas artérias que vão até o Porto de Paranaguá”, pontua o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fernando Furiatti.
“É um corredor que carece de investimento. Aonde você leva investimento, você eleva o nível da rodovia e isso traz uma riqueza para os municípios que estão ali”, diz Furiatti.
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