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Fotografia aérea de helicóptero durante operação de resgate do Exército em conjunto com bombeiros em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.
Fotografia aérea de helicóptero durante operação de resgate do Exército em conjunto com bombeiros em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.| Foto: EFE/ Isaac Fontana

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) informou que já conseguiu a assinaturas necessárias para fazer tramitar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a criação de um regime extraordinário para lidar com calamidades públicas ambientais regionais ou locais, a exemplo do que ocorre com as enchentes no Rio Grande do Sul.

Em nota enviada à Gazeta do Povo, nesta segunda-feira (6), o senador disse que “a iniciativa tem como objetivo agilizar a resposta do governo em situações de urgência como secas, deslizamentos de terra, rompimentos de barragens, inundações, entre outros eventos” e “prevê a aplicação de regras similares às adotadas durante a pandemia de Covid-19, permitindo processos simplificados de contratação de pessoal temporário e emergencial, obras, serviços e compras”.

A PEC também propõe o adiamento de prazos de pagamento de tributos, suspensão de juros de mora e multas, e a dispensa de observância de limitações legais em casos que exijam ações imediatas.

“Já conseguimos as assinaturas necessárias para tramitar a PEC que cria um regime especial para a reconstrução do RS e um instrumento permanente para tragédias dessa magnitude. Trabalhando de forma integrada e suprapartidária o Congresso dará sua contribuição neste grave momento”, disse o senador em publicação no X, nesta segunda-feira (6).

O senador afirmou ainda que a medida não invalida a necessidade de planos de “adaptação e resiliência climática”, mas destacou que agora é preciso cuidar do que é urgente, em referência ao socorro às vítimas no Rio Grande do Sul.

O Rio Grande do Sul tem sido acometido por fortes chuvas nos últimos dias que afetaram 341 dos 497 municípios gaúchos. De acordo com a Defesa Civil, 78 pessoas já morreram devido aos temporais. Quatro óbitos ainda estão em investigação e 105 pessoas estão desaparecidas.

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