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Nenhuma tarifa foi de fato imposta até agora, mas a China anunciou retaliação contra tarifas americanas à importação de aço e alumínio. | BRENDAN SMIALOWSKI/AFP
Nenhuma tarifa foi de fato imposta até agora, mas a China anunciou retaliação contra tarifas americanas à importação de aço e alumínio.| Foto: BRENDAN SMIALOWSKI/AFP

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, busca conter a oposição doméstica a suas políticas comerciais com um pacote de ajuda para fazendeiros afetados pela disputa entre os Estados Unidos e a China, de acordo com autoridades envolvidas no assunto.

O pacote de ajuda, que poderia chegar a bilhões de dólares, ainda está em desenvolvimento. Autoridades do setor agrícola e do Congresso examinam os programas da época da Grande Depressão, como o Crédito de Commodities, criado em 1933 para estabilizar a receita dos fazendeiros, o que permite o empréstimo de até US$ 30 bilhões do Tesouro para financiar suas atividades. O uso desse programa anterior também permitiria que o governo não precisasse de aprovação do Congresso.

No mês passado, congressistas retiraram restrições que, até agora, impediam o uso pelo Departamento de Agricultura de um programa especial de apoio aos preços para ajudar fazendeiros. O senador republicano Chuck Grassley disse na terça-feira que o governo pode recorrer à iniciativa de crédito para proteger fazendeiros dos efeitos de qualquer tarifa da China. O país asiático disse que pode impor tarifas em retaliação às anunciadas por Washington.

Nenhuma tarifa foi de fato imposta até agora, mas a China anunciou retaliação contra tarifas americanas à importação de aço e alumínio. Entre os alvos de Pequim estavam a carne de porco, frutas, vinho e castanhas. O país também ameaçou impor tarifa de 25% sobre a soja americana.

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