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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A produção de hortifrutigranjeiros do estado foi o grande destaque do encontro dos dirigentes das federações patronais e de trabalhadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, é um dos segmentos da agropecuária com grande potencial para elevar a renda na propriedade e em circulação no estado

Com uma produção de verduras, frutas e legumes de três milhões de toneladas por ano e uma área de 120,8 mil hectares , o faturamento bruto do setor é de R$ 4,09 bilhões, representando 5,3% no Valor Bruto da Produção (VBP). O objetivo da secretaria de agricultura é elevar a participação dos hortifruti para 11% do VBP. Os produtos mais cultivados no Paraná são a batata, tomate, mandioca para consumo humano, cenoura, alface, repolho e cebola. “Queremos atender uma demanda que está em crescimento, principalmente quando se fala em alimentos saudáveis e orgânicos”, disse Ortigara.

O setor representa uma oportunidade de diversificação na propriedade. Além disso, a oportunidade de renda é maior, em função do sistema de ciclo curto de plantio e presente durante o ano todo. São 192 municípios paranaenses que mantém a produção de hortifrutigranjeiros, com cerca de 6.000 produtores, sendo que os municípios que se destacam são São José dos Pinhais, Colombo, Araucária e Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba, Guarapuava e Marilândia do Sul. Segundo Ortigara, a produção de hortifrutigranjeiros cresceu 80% nos últimos 15 anos.

Orgânicos

Segundo a Seab, a produção de orgânicos cresceu 190% desde a safra de 2006, passando de 17,5 mil toneladas para 50, 4 mil toneladas em 20015. São aproximadamente 1.800 produtores com área média de 1,23 hectares por propriedade. São 61 municipais que produzem em escala comercial, sendo que a RMC concentra 50% dessa produção.

São produzidos no sistema orgânico repolho, couve-flor, alface, abobrinha, berinjela, chuchu, mandioca de mesa (aipim), beterraba, abóbora, tomate, cenoura, batata doce, pepino, feijão vagem, batata, couve brócolis, pimentão, cebolinha e salsinha. A vantagem do sistema orgânico é a agregação de valor de 30% a 50% quando comparada ao sistema tradicional de cultivo, a preservação ambiental, saúde do produtor e as condições de atender ao crescimento da demanda.

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