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Em maio, os EUA haviam previsto 111,6 milhões de toneladas. | JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO
Em maio, os EUA haviam previsto 111,6 milhões de toneladas.| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO

O departamento de agricultura dos Estados Unidos, o USDA, elevou em quase três milhões de toneladas sua projeção para a produção brasileira de soja na safra 2016/17, superando, até mesmo, o volume estimado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

No relatório de oferta e demanda internacional desta sexta-feira (9), os norte-americanos trouxeram o número de 114 milhões de toneladas para a oleaginosa. Em maio, haviam previsto 111,6 milhões de toneladas.

Segundo o USDA, as exportações do Brasil também serão maiores que o projetado inicialmente, passando de 61,9 milhões de toneladas para 62,40 milhões de toneladas.

De janeiro a maio, o país embarcou 34,79 milhões de toneladas, em boa parte graças à colheita antecipada no Centro-Oeste. Ou seja, para que a previsão se concretize, restariam ainda 27,61 milhões de toneladas, num momento em que muitos produtores estão segurando as vendas por conta dos preços considerados baixos.

Para o milho, o departamento projetou 97 milhões de toneladas e ampliou, portanto, em 1 milhão de toneladas sua projeção para a safra brasileira no comparativo com o último balanço, quando a expectativa era de que o país produzisse 96 milhões de toneladas do cereal.

Em relação às exportações, o órgão norte-americano manteve a previsão de embarques para o Brasil em 34 milhões de toneladas. Vale ressaltar que, até o momento, as exportações brasileiras não chegam nem a 3 milhões de toneladas em 2017. O motivo principal também é o preço, considerado muito baixo pelos produtores.

Safra 2017/18

No relatório desta sexta-feira, o USDA não alterou as projeções para a safra 2017/18, tanto para o Brasil quanto para os próprios Estados Unidos. De acordo com o órgão, a produção brasileira de soja deve ficar em 107 milhões de toneladas e a de milho em 95 milhões de toneladas; para os norte-americanos, a colheita da oleaginosa deve chegar a 115,8 milhões de toneladas e a do cereal a 357,27 milhões de toneladas.

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