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O carro autônomo do Google transporta Steve Mahan, deficiente visual de Austin (Texas). Marca quer mostrar que tecnologia é segura e confiável . | Reprodução/YouTube
O carro autônomo do Google transporta Steve Mahan, deficiente visual de Austin (Texas). Marca quer mostrar que tecnologia é segura e confiável .| Foto: Reprodução/YouTube

Em vez de um carro autônomo próprio, investir em tecnologia para ser aplicada em veículos que ‘dirigem sozinhos’. Esse será o novo direcionamento que o Google dará à exploração do nicho de mercado que está prestes a virar uma realidade nas ruas.

A gigante da área de tecnologia praticamente decidiu abandonar o projeto de ter um modelo autônomo com sua grife ao apresentar uma nova divisão independente dentro da matriz da empresa, a Alphabet.

Batizada de Waymo, nome formado a partir da expressão em inglês “a new WAY forward in MObility” (“um novo caminho em mobilidade”), a subsidiária terá como missão “fazer com que o transporte de pessoas e objetos seja seguro e fácil”.

CARRO DO GOOGLE TRANSPORTA DEFICIENTE VISUAL; ASSISTA

Em outras palavras, a Waymo buscará avançar em tecnologias de condução autônoma de maneira que acabe com o receio (e até medo) de muitos em aceitarem essa tecnologia.

O acidente envolvendo o carro do Google e a morte do proprietário de um Model S, veículo semiautônomo da Tesla - ambos ocorridos no início deste ano -, fez crescer nas pessoas a insegurança a respeito da automação completa nos automóveis e, certamente, influenciou os executivos da multinacional do Vale do Silício a reverem sua estratégia.

O primeiro passo para mostrar que a tecnologia autônoma pode ser usada no cotidiano da população, de forma segura e prazerosa, foi dado durante o lançamento da Waymo em Washington, nos Estados Unidos. O Google levou ao evento Steve Mahan, um deficiente visual de Austin, no Texas, e afirmou que um de seus veículos está ajudando-o em seu transporte diário.

“Acreditamos que esta tecnologia pode começar a remodelar alguns dos dez trilhões de milhas que os veículos motorizados viajam ao redor do mundo a cada ano, com formas de transporte mais seguras, mais eficientes e mais acessíveis”, disse John Krafcik, ex-diretor da Hyundai na América do Norte e agora CEO da Waymo.

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O executivo ressaltou que a tecnologia da empresa será vista como “útil em veículos pessoais, carona compartilhada, logística ou resolvendo problemas do transporte público”.

Krafcik disse que a Waymo “representa uma nova maneira de avançar na mobilidade”, acrescentando que se trata de “uma empresa de tecnologia de condução autônoma com a missão de fazer com que o transporte de pessoas e objetos seja seguro e fácil”.

Waymo mostra que tecnologia é segura

Vídeo faz um resumo do desenvolvimento do projeto autônomo do Google, inclusive, auxiliando o dia a dia de um deficiente visual.

+ VÍDEOS

Não somos uma montadora

O Google tem trabalhado com o desenvolvimento nesta área desde 2009. Uma folha informativa da empresa disse que os próximos passos da Waymo “serão permitir que as pessoas usem carros totalmente autônomos para fazer coisas cotidianas”.

Ao finalizar o discurso de apresentação do braço recém-criado do Google, o mandatário deixou claro que o objetivo não será fabricar automóveis.

Não somos uma montadora. Somos uma companhia especializada em condução autônoma. Não queremos produzir carros, mas sim fazer motoristas melhores”, explicou Krafcik. Como desenvolvedora de tecnologias, A Waymo vai licenciar suas soluções em modelos de outras fabricantes.

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