• Carregando...
 | Divulgação
| Foto: Divulgação

É de se imaginar que praticidade e elegância sejam aspectos importantes na hora de desenhar o painel de um carro. Contudo, nem sempre a combinação deles - e de outras características do carro e objetivos do fabricante - resulta em uma composição harmoniosa ou agradável ao olhar.

>> Fiat Cronos: imagens do interior do veículo reveladas

A tentativa de ser moderno ou futurista, o exagero nas cores ou materiais, e o acúmulo de controles em um espaço pequeno são alguns dos motivos que podem levar um painel a ser feio - e até a ficar entre os painéis mais feios de todos os tempos. É o caso dos painéis selecionados pela redação para serem incluídos na lista abaixo. Confira:

Renault 5 Turbo 1980

Divulgação

A assimetria foi a regra no desenho desse painel, mas faltou harmonia. Basta olhar para as linhas divisórias entre os controles e o volante com raio em L invertido. Há ainda ainda a combinação de cores e de materiais, especialmente considerando o revestimento da parte dos pés.

Citroen GSA Pallas 1979

Divulgação

Painel de ar futurista (pelo menos para a época), que continha não apenas um volante com um raio só, como também todos os controles de luzes e limpadores de para-brisas operados a partir de dois cilindros que ficam atrás do volante. Tinha também uma moderna “tela” com o desenho do carro para indicar partes que precisam ser verificadas.

Lancia Orca

Divulgação

A vontade de ser moderno e digital fez com que os responsáveis pelo design desse painel exagerassem nos botões e nas cores.

Spyker C8

Divulgação

Aqui, o painel lembrava àquele de um avião devido ao alumínio polido, à verticalidade e aos dispositivos redondos. Apesar da intenção, a ideia acabou ficando exagerada a ponto de “esconder” uma característica interessante: a de expor o trambulador da alavanca de transmissão.

Lancia Beta Trevi 1979

Divulgação

Os nichos redondos (ou arredondados, quando era o caso) para os controles e dispositivos do painel formavam uma composição estranha. Além disso, com raio único e arredondado, o volante parecia “triste” (assim como os controles do cluster logo atrás dele). 

Pagani Huayra

Divulgação

Uma mistura de materiais sem igual: alumínio, fibra de carbono e aço escovado. Por isso, tem um quê de brinquedo.

Aston Martin Lagonda

Divulgação

O Lagonda foi o primeiro carro do mundo a ter um quadro de instrumentos digital. Enorme, quadradão e, admitamos, feio. Porém digital. Ainda bem que o painéis digitais melhoraram desde 1976.

Mercury Cougar

Divulgação

A imitação de madeira que reveste o painel já pode ser considerada de gosto duvidoso, mas ela ainda foi combinada com dispositivos em nichos retangulares pretos (e de tamanho considerável) e ao volante com raio V invertido.

Buick Reatta

Divulgação

No fim do anos 80, a GM quis oferecer a seus clientes uma grande inovação: tela touchscreen para controle do rádio e de outras funções. O problema é que o painel ficou enorme e quadradão - e que, segundo relatos, o dispositivo não funcionava muito bem.

Fiat Multipla 1998

Divulgação

Como o modelo tinha duas fileiras com três assentos, era preciso economizar espaço com o painel. Contudo, essa economia foi levada ao extremo e até os controles que geralmente ficam atrás do volante foram incluídos em um painel central (mas virado para o motorista, para “facilitar”).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]