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Confira alguns transportes de bagagens da primeira metade do século passado |
Confira alguns transportes de bagagens da primeira metade do século passado| Foto:

Dependendo do perfil do consumidor, a capacidade do porta-malas é um dos fatores levados em consideração na hora da compra. Os solteiros, por exemplo, tendem a se preocupar menos com isso. Já aqueles que têm filhos não deixam de observar quanta carga pode ser acomodada no carro. Quem opta por um hatch sabe que não vai contar com um grande porta-malas, mas mesmo dentro dessa categoria há variações que podem ser observadas (veja ao lado).

Wilson Parisotto, professor de En­­genharia Automotiva da Univer­si­­da­­de Positivo e gerente de Desen­vol­­vimento de Produto da Nissan, lembra que o hatch é prático e necessita de menos espaço para estacionar. "Mas em viagem a passeio com a família pode aparentar falta de espaço para colocar as malas ou mesmo para as compras de supermercado", diz.

"Os fabricantes quebram a cabeça para conciliar todas as expectativas dos usuários", afirma Parisotto, e por isso estão sempre em busca de so­­luções. Ele cita o caso do Nissan Tiida, um hatch médio que pode ter seu bagageiro ampliado com o movimento deslizante do banco traseiro.

As mudanças culturais e comportamentais determinam a transformação do automóvel, diz Carlos Cas­­ti­lho, designer automotivo, professor da Fundação Armando Álvares Pen­­teado (Faap) e do Istituto Europeo di Design (IED), de São Paulo. Lá no início, explica, os veículos eram pouco confiáveis, as pessoas não percorriam longas distâncias e, por isso, não havia necessidade de compartimentos para as bagagens.

No começo do século 20 eram usa­­das algumas variações de cestas de vime e baús presos à carroceria. Na primeira metade dos anos 1930 o volume do porta-malas funde-se ao conjunto do veículo, mas continua aparente. Foi assim até o fim dos anos 1940, lembra Castilho. A partir daí houve um processo contínuo de atualização estilística, mas nada mais profundo.

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