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Boeing 777-300ER da Emirates Airlines (Foto: Divulgação / Emirates)
Boeing 777-300ER da Emirates Airlines (Foto: Divulgação / Emirates)| Foto:
Boeing 777-300ER da Emirates Airlines (Foto: Divulgação / Emirates)

Boeing 777-300ER da Emirates Airlines (Foto: Divulgação / Emirates)

A Emirates Airlines negou nesta terça-feira (30) que recebe subsídios do governo dos Emirados Árabes Unidos.

A entrevista do presidente da empresa, Tim Clark, e a apresentação de um relatório de 388 páginas foram uma resposta às acusações de três companhias aéreas norte-americanas (Delta, American Airlines e United Airlines) de que a Emirates, Etihad e Qatar Airways teriam recebido de seus governos cerca de 42 bilhões de dólares em subsídios e vantagens na última década.

“A Emirates é uma das maiores companhias aéreas do mundo exatamente porque não depende de subsídios do governo”, declarou Clark.

As companhias norte-americanas publicaram em 28 de janeiro deste ano um documento a respeito dos possíveis subsídios e pressionaram o governo dos EUA para que não conceda autorização para a ampliação no número de voos das empresas do Golfo para o país. E que tome outras medidas mais fortes.

Por enquanto não houve nenhuma resposta dos Departamentos de Transporte, Estado e Comércio sobre a situação. Os três órgãos receberam o documento da Emirates e vão analisar os argumentos para tomar alguma atitude.

A principal reclamação da Delta, American e United é a respeito do preço do combustível. Os governos dos Emirados Árabes e do Catar teriam assumido perdas com o alto custo do querosene de aviação e permitido que as companhias aéreas tenham pago valores abaixo do praticado no mercado internacional, especialmente entre 2008 e 2009.

Essa polêmica tem dividido o mercado da aviação nos EUA e no mundo. As americanas JetBlue, Hawaiian Airlines e FedEx já pediram ao governo dos EUA que ignore a reclamação de Delta, American e United. Por outro lado, estas contam com o apoio da Lufthansa e da Air Canada.

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