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Até cegueira é aceita como justificativa para eutanásia na Holanda
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(imagem: stock.xchng)

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Uma reportagem recente do jornal britânico Daily Mail mostra que em 2012 o número oficial de mortes por eutanásia na Holanda cresceu 13% em relação ao ano anterior. Ao todo, 4.188 pessoas escolheram morrer nas mãos de seus médicos, e foram atendidas. Isso significa que uma a cada 30 mortes ocorridas no país se dá por eutanásia. Uma das razões para o aumento exorbitante seria o fato de que os médicos holandeses estariam alargando cada vez mais a interpretação do que sejam “circunstâncias excepcionais” para liberar a prática, conforme prevê a legislação local.

O caso mais recente a despertar protestos foi o de uma idosa de 70 anos que pediu para morrer com uma injeção letal depois de perder a visão. Trata-se do primeiro caso em que cegueira é considerado um “sofrimento insuportável”. Uma das médicas envolvidas na morte alegou que a situação da idosa era excepcional porque ela “era obcecada por limpeza e não podia suportar não ver as manchas em sua roupa” (!!!). A matéria diz ainda que a idosa já havia tentado se suicidar e sofria de depressão.

Manifestantes pró-vida locais afirmam o óbvio: os médicos foram negligentes, e a idosa precisava de acompanhamento psicológico, não da morte.

Achei especialmente significativa a menção que o Daily Mail fez da origem da eutanásia na Holanda, que, em 2002, se tornou o primeiro país a legalizar a prática desde a Alemanha nazista.

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